Criado a partir de joint venture formada entre as empresas internacionais TIL (Terminal Investment Limited, grupo gestor de terminais portuários ligado à MSC – Mediterranean Shipping Company) e APM Terminals (braço operacional para a administração de portos do grupo de logística e transportes marítimos Maersk), o BTP – Brasil Terminal Portuário está sendo instalado em uma área de 490 mil m² na margem direita (em Santos) do Porto.
A área, obtida por concessão da autoridade portuária (Codesp) na região da Alemoa, era conhecida por possuir um dos maiores passivos ambientais do País, em razão de ter sido utilizada por mais de cinco décadas como lixão, onde todo tipo de material descartado no Porto de Santos era depositado.
As empresas estão investindo aproximadamente R$ 2 bilhões para viabilizar o projeto de construção do terminal portuário, sendo que, desse total, R$ 257 milhões foram utilizados somente para eliminar a contaminação do solo e dar destinação adequada aos resíduos dali removidos.
Apesar de ainda não ter iniciado a operação comercial, a empresa indica que, do ponto de vista técnico, o terminal multiúso está pronto para operar. A estimativa é que o BTP terá potencial de movimentar 1,2 milhão de TEUs (ampliando em até 40% a capacidade atual do Porto de Santos) e outro 1,4 milhão de t de granéis líquidos a cada 12 meses.
Durante a fase de operação, o BTP indica que deverá gerar 1.500 empregos diretos e outros cerca de 9.000 postos indiretos de trabalho.
English Version
BTP will expand up to 40% of its capacity for containers in Santos
Created based on a joint ventures composed by the international companies TIL (Terminal Investment Limited, the group that manages the port terminals linked to MSC – Mediterranean Shipping Company) and APM Terminals (operational arm for management of ports of the group of logistics and sea transportation Maersk), BTP – Brazil Port Terminal is being set up in a 490 thousand m2 area on the right side (Santos) of the Port.
The area, obtained by concession of the port authority (Codesp) in the region of Alemoa, used to be known as having one of the biggest environmental liabilities in the country because it had been used for over five decades as a garbage dump, where all types of material disposed in the Port of Santos were dumped.
The companies are investing approximately R$2 billion to make the project of building the new port terminal feasible, and out of that total R$257 million have been solely used to eliminate soil contamination and to dispose adequately the residues removed from there.
Although it has not started its commercial operations yet, the company signals that, under a technical point of view, the multi-purpose terminal is ready to operate. BTP is expected to have potential to move 1.2 million TEUs (increasing by up to 40% de current capacity of Port of Santos) and more 1.4 million t of liquids in bulk every 12 months.
During the operation phase, BTP signals that it should generate 1,500 direct and more 9,000 indirect jobs.
Fonte: Revista O Empreiteiro
