“Eu estou sempre no trimestre passado, ainda pago um Brent de 115 (dólares o barril)…daqui a quatro, cinco meses a queda do Brent vai chegar”, disse a diretora em evento que homenageou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na Assembléia Legislativa.
Como os valores do gás boliviano estão definidos em dólar, o resultado da importação com a oscilação do câmbio é a elevação do custo em reais.
“Mas nada garante que até lá (o barril de petróleo) esteja a US$ 40”, ressaltou.
Ela explicou que a queda do petróleo – que vem sendo negociado em torno dos US$ 43 dólares o barril – leva cerca de seis meses para impactar a fórmula que reajusta o preço do gás importado da Bolívia pela empresa.
Graça informou que não está percebendo queda de consumo anormal de gás para esta época do ano, “que sazonalmente já registra redução”, mas destacou que os problemas no gasoduto Bolívia-Brasil, no sul do país, gerou uma perda de 1 milhão de metros cúbicos diários do produto na média do mês.
Ela destacou ainda que a empresa entra em 2009 com maior flexibilidade com as novas plantas de Gás Natural Liquefeito, no Ceará, que está em teste, e uma outra no Rio de Janeiro, cuja montagem foi antecipada de maio para janeiro.
Fonte: Estadão