No “Cemig Day”, evento da empresa com investidores, o diretor de finanças Leonardo Magalhães informou que R$18,4 bilhões serão alocados no setor de distribuição, R$3,5 bilhões em transmissão, R$2,3 bilhões na Gasmig, destacando que há planos para construir 200 substações no próximos cinco anos. Os segmentos regulados vão receber assim R$ 25 bilhões.
No segmento livre, R$13,5 bilhões serão dedicados à geração—usinas solares e eólicas, em particular. As solares terão localização preferencial em Minas Gerais. Os empreendimentos poderão ser tanto greenfield, a construir, ou brownfield, adquiridos prontos. R$1,4 bilhão está programado para programas de inovações e R$3,2 bilhões para projetos de micro e minigeração distribuída.
A Cemig se desfez da participação na Light e Renova em 2021 e reduziu a relação entre dívida líquida e Ebitda de 3,24 vezes em 2018 para 0,96 em 2022. Teve R$4,2 bilhões de lucro líquido nesse ano, 30% acima do exercício anterior. O programa de desinvestimento continua e inclui 10% na hidrelétrica de Belo Monte e a empresa de transmissão Taesa, na qual tem 50%.