O impasse entre as grandes mineradoras – Vale, BHP e Rio Tinto – e as siderúrgicas chinesas em torno do preço do minério de ferro para 2009 pode continuar mesmo após o fechamento do acordo entre a Associação do Ferro e do Aço da China (Cisa, na sigla em inglês) e a mineradora australiana Fortescue, anunciou na segunda-feira, 17.
Na visão dos analistas Hubert Tang e Janet Sun, do banco UBS, a Cisa optou por fechar o preço primeiro com a Fortescue propositalmente.
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“No entanto, dado o pequeno porte da Fortescue, é difícil dizer se as grandes mineradoras como Vale e BHP estão dispostas a acompanhar o acordo”, informaram em relatório divulgado nesta segunda-feira. Segundo os analistas, é provável que as grandes mineradoras insistam em um mecanismo de compra à vista.
De acordo com o relatório, a Fortescue é uma mineradora muito pequena para satisfazer as necessidades de minério de ferro da China.
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Fundada em 2003, a companhia tem 100% da sua base de clientes na China. Com reservas de 1,6 bilhão de toneladas de minério de ferro, a empresa pretende ampliar sua capacidade para 55 milhões de toneladas por ano, ante uma produção de 27,3 milhões de toneladas em 2009. A produção da Rio Tinto e da BHP chega a 153 milhões de toneladas e 170 milhões de toneladas ao ano, respectivamente, enquanto as importações da China somam 50,5 milhões de toneladas ao mês.
O acordo entre a China e a Fortescue prevê um corte de 35% para minério fino, para US$ 59,7 por tonelada, e 50% para granulado, para US$ 63,5 por tonelada. O novo preço se aplica tanto para contratos quanto para compras à vista e cobre o período entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2009. Segundo o UBS, este acerto terá um impacto financeiro limitado.
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Muitas usinas chinesas têm recebido desconto de 35% sobre os preços de 2008 para entrega em 2009, e o preço do minério indiano à vista passou de US$ 81 por tonelada em janeiro para US$ 105 por tonelada em agosto. “Acreditamos que as usinas chinesas continuarão a enfrentar alta nos custos enquanto a produção continuar elevada”, informaram.
Fonte: Estadão