A Corredor Logística e Infraestrutura (CLI), por meio da sua subsidiária CLI Sul, anunciou investimento de R$ 565 milhões para ampliar a capacidade de movimentação de cargas no Porto de Santos, que poderá atingir até 2,5 milhões de toneladas por ano. A empresa é um dos 11 operadores de terminais de granéis sólidos vegetais do porto.
Especializada em infraestrutura e logística portuária para o agronegócio, a companhia anunciou recentemente que deu início dos trabalhos de engenharia para modernização de sua infraestrutura no Porto de Santos. “Esse investimento é importante para que possamos modernizar a estrutura do terminal que operamos em Santos, aumentar a produtividade na movimentação de açúcar e grãos e continuar a apoiar o desenvolvimento local e do agronegócio brasileiro”, afirmou, em nota, Helcio Tokeshi, CEO da CLI.
A estrutura contará com novo armazém, que aumentará a capacidade de carga do terminal em 100 mil toneladas, um novo parque de moegas com quatro pontos de descarga de caminhões e novas esteiras, mais eficientes, que geram menos pó, segundo a empresa.
Com a renovação do terminal, a CLI estima que haja aumento entre 2 milhões e 2,5 milhões de toneladas por ano na capacidade de movimentação. “Isso beneficiará toda a cadeia logística, os produtores rurais no interior do País e as exportações do Brasil”, afirma Tokeshi. Para a modernização a empresa assinou aditivo ao contrato de arrendamento com o Ministério de Portos e Aeroportos.
Dois dos maiores terminais de granéis sólidos (T16 e T19) de Santos foram adquiridos pela CLI há cerca de um ano meio. O grupo comprou 80% da Elevações Portuárias (EPSA), subsidiária da Rumo que controlava o ativo, por R$ 1,4 bilhão. Em abril, a empresa anunciou a incorporação da EPSA pela CLI Sul.
A CLI se apresenta como “maior operador independente bandeira branca”. No Porto de Santos, embarca açúcar, soja e milho produzidos em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás e Minas Gerais.
Além de Santos, a CLI opera no Porto do Itaqui (MA), sendo um dos quatro operadores do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) embarcando soja, farelo de soja e milho produzidos no Maranhão, Piauí, Tocantins (Mapito) e nordeste do Mato Grosso.
Os fundos IG4 Capital e Macquarie Asset Management Real Assets (MAM) compartilham o controle da CLI, detendo, cada um, 50% das ações da empresa.