“Minha avaliação é de que um milhão de casas talvez em três anos, três anos e meio, possam ser construídas em um processo bem acelerado”, disse Collor, após participar de reunião semanal da comissão que preside. Ele classificou o plano como de “enorme envergadura” e disse que, o quanto antes, quer conversar com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre o programa e outros projetos de infraestrutura do governo. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estimou data para concluir o plano.
A Comissão de Infraestrutura aprovou hoje um extenso cronograma de audiências públicas que serão realizadas a partir de abril.
Ao todo, a comissão pretende realizar 13 audiências para debater temas variados na área, como energia elétrica, petróleo e biocombustíveis, telecomunicações, infraestrutura urbana, logística e a situação das agências reguladoras. O ciclo de debates também incluirá palestras macroeconômicas para tratar da crise. Ficou acertado na comissão que os debates serão feitos sempre às segundas-feiras a partir das 18 horas. Ainda não há uma data marcada para o início das audiências.
Collor conversou com os jornalistas ao deixar a reunião semanal da comissão e reagiu com bom humor às perguntas da equipe do programa humorístico CQC, da TV Bandeirantes. Ao ser questionado pelo CQC se tem planos para voltar à presidência da República, Collor respondeu negativamente e afirmou que pretende continuar seu mandato no Senado.
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O repórter do CQC então provocou: “então, não preciso me preocupar com minha poupança?”. Collor apenas riu.
Fonte: Estadão