Na época das grandes obras no Brasil, entre as décadas de 1960 e 1970, surgiu a necessidade de novos equipamentos que facilitassem ao máximo as obras e operações nos diversos canteiros de obras. Foi nessa época que a Bozza desenvolveu um equipamento sobre chassis de caminhão, que ficou conhecido como “melosa”, devido à sua função de abastecer e lubrificar os veículos rodoviários. Com o tempo, os equipamentos ganharam a denominação de comboios e incorporaram diversas outras funções. Para se ter uma idéia da evolução destes equipamentos naquele período basta fazer uma rápida volta no tempo: a velocidade de abastecimento destas máquinas saltou de 60 l/min, alcançada à época de sua criação, para 600 l/min nos dias atuais. A velocidade de vazão de óleos lubrificantes também aumentou, atingindo até 50 l/min, dependendo da viscosidade do óleo. A transferência de fluidos evoluiu dos sistemas pneumáticos (à base de propulsoras) ainda usados em comboios de baixa e média vazão, para os acionados por bombas hidráulicas. Os equipamentos também passaram a contar com medidores eletrônicos de vazão acoplados aos reservatórios de óleos e graxas, facilitando a gestão do consumo e até mesmo para auxílio na manutenção preventiva das máquinas. E para aumentar a proteção contra contaminações e intempéries, foram desenvolvidos os modelos fechados em baú de alumínio e modulados, com tanques e módulos independentes, o que facilitou a limpeza e remoção para manutenção. O revestimento dos reservatórios, associado a um eficiente sistema de filtragem na transferência de óleos e combustíveis, impede a entrada de impurezas indesejáveis, prolongando a vida útil das máquinas. Já os tanques de armazenamento de óleos usados ajudam na reciclagem e evitam a contaminação do meio ambiente. Todas estas inovações foram projetadas visando á redução do custo do investimento, aumento da produtividade da frota e maior vida útil do equipamento. Com mais de meio século de existência, a Bozza investiu também na área de treinamento tanto de seu corpo técnico como dos usuários, ampliando a assistência pós-venda e os canais de comunicação com o cliente.
Fonte: Estadão