Concentrar para crescer

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Ao completar 50 anos, a Painco deu o que seria, aparentemente, dois passos para trás: optou por desativar suas unidades fabris 1 e 2, as mais antigas, e fechar a unidade 4, a única situada fora de Rio das Pedras, interior de São Paulo, mais precisamente em Cubatão, junto à Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa).

Fornecedora de serviços de corte e fabricação de componentes e conjuntos soldados em aço carbono, e fabricante de peças seriadas para Caterpillar, CNH, Dynapac, Komatsu e JCB, algumas das principais fabricantes de equipamentos pesados para construção do Brasil, deu simultaneamente duas grandes passadas para a frente: inaugurou a quinta unidade também em Rio das Pedras, uma fábrica com área construída de 26 mil m² em um terreno de 120 mil m², e ampliou a unidade 3. Elas estão separadas por uma estrada e, futuramente, estarão integradas por um túnel de serviço.

Concentrar e consolidar as unidades para que se modernizem e possam crescer cada vez mais, facilitando a logística de equipamentos e peças e a movimentação de pessoas, foram os fatores determinantes da nova estratégia da empresa. “O conceito de unificação permitiu que cada unidade se torne independente. Antes, uma dependia do que a outra fazia e eram precisos caminhões para levar as peças de um galpão para o outro, gerando um alto custo.
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Cada fábrica tinha sua área de qualidade, estoque, etc. Agora, funciona um estoque central, um só setor de qualidade, e tudo ficou simplificado.

Ninguém foi mandado embora, mas reaproveitado em novas funções.


A unificação melhora a produtividade, pode-ser pensar em um mercado maior, pois há maior capacidade nominal”, diz Paulo Basílio Fernandes, gestor industrial da Painco.

A primeira fase da obra, que constou dos prédios industriais – matéria-prima, corte de chapa, caldeiraria e usinagem – recebeu investimentos de cerca de R$ 20 milhões na construção, englobando ainda áreas específicas para armazenagem e de apoio (recursos humanos, restaurante corporativo, vestiários e banheiros, centro de saúde ocupacional, engenharia e qualidade, além de espaços destinados a treinamento. Ela foi inaugurada parcialmente em junho de 2007 e está sendo concluída no mês de março, com a transferência dos funcionários, o fechamento das unidades 1 e 2, e a entrega dos prédios de engenharia, qualidade e manutenção.

A segunda fase está estimada em R$ 3 milhões e será desenvolvida ao longo deste ano, incorporando ao projeto um novo centro administrativo, um estacionamento com capacidade para 260 vagas, área de convívio dos funcionários e uma reserva verde com árvores nativas. “Com a conclusão dessa obra, teremos os processos da Painco em duas unidades que se interligarão.

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Assim poderemos dizer que todas as nossas atividades estarão consolidadas”, explica Antônio João Severino, diretor executivo da empresa.

Estas obras estão sendo iniciadas atualmente com os trabalhos de terraplenagem no local destinado ao estacionamento. A terceira fase, que ocupará uma área já reservada para expansão (mais 10 a 15 mil m²) deverá ser construída entre 2009 e 2010, constando de uma nova linha de pintura, entre outras áreas.

Perfis metálicos

As unidades industriais foram erguidas com perfis metálicos Usilight fornecidos pela Cosipa. “Tivemos dois fatores importantes que definiram a utilização da estrutura de perfil eletrossoldado. A primeira foi o custo, pois esse perfil tem grande resistência com menos quantidade de aço, isto é, consome menos aço por metro quadrado. Além do que, em razão da dimensão da obra, a Cosipa forneceu o projeto de cálculo estrutural, o que foi um diferencial no atendimento. “O segundo ponto importante se relaciona ao layout interno e a adaptação com os equipamentos de elevação e movimentação de peças.



Neste caso, a estrutura de perfis metálicos se adapta melhor”, informa Antônio Severino. Outra vantagem é que, como foram fornecidos praticamente prontos, os componentes deram maior velocidade à obra.

De acordo com Severino, o desenvolvimento do projeto foi idealizado por uma equipe interna, visando a um fluxo contínuo de produção. “Esse projeto foi passado ao engenheiro responsável que desenvolveu, a partir desse conceito, a planta original”. Foi levada ainda em consideração a humanização do projeto, valorizando áreas de convívio para os colaboradores, plantio de árvores e jardins.

Modularidade

As unidades industriais são formadas por galpões com módulos de 13 m de largura e distância entre eixos de colunas de 6 m. Eles foram dispostos no terreno de forma contínua, um ao lado do outro, por questão de logística, para facilitar a movimentação intensa de empilhadeiras. São dois para estoque de chapas, com modulação diferente (22 x 90), oito para corte com 13 x 126 m, e 11 para caldeiraria e usinagem, com 13 x 66 m, mais anexos para almoxarifados, RH, etc., todos com cobertura padronizada.A montagem dos perfis usados para tesouras e colunas, das terças já galvanizadas e das vigas de rolamento foi efetuada pela Aço Via.

A construtora Concivi foi contratada para fazer a obra civil: terraplenagem, fundações, pisos industriais, pavimentação externa e galerias.

Paulo Pinhat, diretor técnico da construtora, informa que as fundações foram executadas com estacas escavadas com perfuratriz, atendendo às cargas calculadas pelos projetistas da estrutura metálica, no caso a Cosipa. “Solo bom, só a 13 m de profundidade”, conta.


Na fase anterior de terraplenagem quando foram movimentados 70 mil m3 de terra, ao longo de seis meses, pois o terreno era um canavial e foi preciso tirar as soqueiras (emaranhados de raízes que ficam no solo depois do corte da cana) para que não apodrecessem futuramente no terreno.

Os pisos industriais, em função das cargas previstas para estocagem das chapas, foram executados com 15 cm de espessura, armados com tela dupla. Onde são feitos os cortes, os pisos foram executados com 12 cm de espessura, armados por tela e pelo sistema conhecido como “bambolê”, que garante planicidade e espelhamento. O fechamento lateral foi efetuado com telhas pré-pintadas, acima de alvenaria com 2 m de altura. Todos os prédios têm lanternins para saída de ar quente e recebem iluminação interna nas laterais, com holofotes especiais fornecidos pela Philips, cuja característica é não fazerem área de sombra.

As áreas administrativas e de apoio foram projetadas pelo engenheiro Aristides Bertolotti Filho, da Tidinho Engenharia. Seu objetivo foi unir estética à funcionalidade, de modo a oferecer o máximo de conforto aos funcionários.

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Para isso, fez reuniões com as equipes das diversas áreas e idealizou uma área coberta para lazer no horário de almoço. Antecipando-se à legislação que hoje existe na área médica, introduziu uma área específica para a entrega dos uniformes dos funcionários para lavagem. De olho na certificação ISO 14001, referente a meio ambiente, projetou una área de armazenagem de matéria-prima e resíduos com bacia de contenção.

Fonte: Estadão


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