Inovação é a palavra de ordem nas empresas competitivas. E, na Concremat Engenharia e Tecnologia, desenvolver soluções tecnológicas e disruptivas vem sendo uma diretriz permanente. A companhia, líder em engenharia consultiva no Brasil, idealizou um uso inédito para o Infraworks, software da Autodesk utilizado nas fases de planejamento e concepção de projetos de engenharia dentro da metodologia BIM, sigla em inglês para Building Information Modeling. Em busca de mais eficiência na mitigação de riscos, a Diretoria Técnica de Integração e Processos (DTIP) da Concremat passou a aplicar o programa para a realização de simulações das etapas de obra.Usado durante a etapa de licenciamento de um projeto de infraestrutura de saneamento, a ferramenta identificou um volume de terra 10 vezes maior a ser escavado do que o previsto na modelagem tradicional. “O uso do programa nesse estágio nos permitiu identificar e solucionar problemas que só apareceriam no decorrer da obra”, avalia Leonardo Factori, da DTIP.
Outra vantagem é a agilidade. Um estudo para definir as vias de acesso para moradores remanescentes ao longo do trajeto de uma barragem apresentou seis possibilidades de traçado de via. A inteligência da ferramenta conseguiu delimitar as duas com a melhor relação custo benefício e a entrega aconteceu em um prazo 60% mais curto do que no modelo de trabalho convencional.A ideia de usar o Infraworks em simulações na pré-obra ganhou impulso na Concremat após a avaliação positiva nas obras do Porto São Luís, no Maranhão. No projeto, foram feitas simulações de terraplenagem e representação do plano de ataque das obras. Com base no estudo em 2D realizado pela equipe de Estudos e Projetos, o software realizou uma análise visual em 3D das interferências entre as áreas ocupadas do terreno e o plano de terraplenagem preliminar para início dos serviços offshore, auxiliando a definição da melhor solução disponível.
“As funcionalidades nativas de modelagem e de importação de modelos da ferramenta, aliadas ao poder gráfico da mesma, facilitaram a representação e a compreensão do plano de ataque das obras em um curto prazo. Os projetos 2D são os principais produtos da obra e as modelagens 3D facilitam a visualização das intervenções. O uso da solução nos permite visualizar o detalhamento do projeto e reduzir bastante eventuais correções”, complementa o coordenador de Implantação da DTIP, Alexandre Praxedes.
“Existem muitos tipos de inovação. O uso criativo de uma solução já em uso pelo mercado é fruto de uma cultura interna que nos estimula a pensar fora da caixa”, conclui Praxedes.