Um dos materiais mais usados do mundo, o concreto, somente começou a ser decodificado em tempos recentes.
A sua estrutura molecular em estudo pode abrir novos caminhos à indústria da construção.
A pesquisa inovadora realizada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, promete desenvolver cimentos superresistentes e de melhor desempenho, reduzindo seu impacto ambiental — a produção de cimento Portland, o ligante que une o concreto, é responsável por cerca de 5% das emissões mundiais de dióxido de carbono por ano. Empresas de cimento que financiam o projeto estão dispostas a fortalecer seu mercado de bilhões de dólares e desbancar os concorrentes, como o asfalto.
Em outra vertente, estudo da área de Sustentabilidade de Concreto do MIT afirma que o concreto é menos suscetível a flutuações de preços das commodities, especialmente petróleo, matéria- prima do asfalto.
Essa avaliação está fazendo com que legisladores considerem revisar os protocolos de contratos federais, para que sejam calculados os custos do ciclo de vida dos investimentos em edifícios, estradas e outros projetos de infraestrutura. Cimenteiras americanas acrescentam que nos Estados Unidos a infraestrutura é subfinanciada, fazendo com que qualquer mudança para diminuir custos de construção seja positiva.
O relatório do MIT sobre “Os efeitos da inflação e sua volatilidade na escolha de materiais alternativos na área da construção”, sugere que as autoridades rodoviárias, ao conduzir uma análise de custo do ciclo de vida, devem utilizar taxas indexadas à taxa de inflação histórica de um material, em vez de utilizar a taxa fixa de inflação. O documento prevê preços reais do asfalto subindo 95%, em grande parte devido aos preços do petróleo.
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Já os preços reais do concreto, o relatório indica queda de 20% nos próximos 50 anos.
Em um documento-resposta divulgado recentemente, a NAPA conclui que “o uso de dados históricos nos custos do ciclo de vida dos investimentos, não é considerado válido”. A entidade acusa a indústria de concreto americana de usar o relatório do MIT para seu próprio interesse.