Consórcio reivindica adicional no contrato

O consórcio construtor UPC, responsável pela sobras de expansão do Canal do Panamá, solicitou adicional de contrato no valor de US$ 573milhões. O pedido foi feito à Autoridade do Canaldo Panamá. O adicional representa aumento de 18% no valor do contrato inicialmente acordado, que é de US$ 3,18 bilhões.


O Grupos Unidos por El Canal (ou Grupo UPC),consórcio responsável pela obra, composto das empresas Sacyr Valle hermoso (Espanha), Impregilo (Itália), Jan De Nul (Holanda) e Constructora Urbana (Panamá), alega “eventos imprevistos”.

A construção de uma nova passagem pelo Canal do Panamá permitirá que navios três vezes maiores do que hoje transitam pelo local façam atravessia de um oceano a outro. O contrato envolve a construção de sofisticados sistemas de comportas, profundas escavações e eclusas de dimensões jamais construídas.

Existe cláusula no contrato que penaliza o consórcio UPC em US$ 300 mil por dia se ele não completar os trabalhos no prazo determinado.


O Grupo UPC venceu a licitação de ampliação do Canal do Panamá em 2009, oferecendo US$ 1 bilhão a menos pelas obras em relação ao proposto pelo consórcio que ficou em segundo lugar.

Inicialmente, fontes oficiais do Panamá previa ma inauguração da ampliação do canal em
agosto de 2014, ano do centenário da primeira travessia pela passagem artificial. Porém, no início desse ano, a Autoridade do Canal do Panamá informou atrasos nos trabalhos de concretagem nas estruturas das comportas.

Fonte: Redação OE

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