O fraco impacto do grande programa de estímulo à economia aprovado nos Estados Unidos no início do ano trouxe à tona a possibilidade de um novo esforço para conter o desemprego e tirar a economia da recessão. Apenas uma pequena parte dos US$ 787 bilhões aprovados para o plano de reativação da economia, lançado em fevereiro, foi usada de fato como estímulo, o que não foi suficiente para evitar que o desemprego chegasse ao nível recorde de 9,5%.
“Não acredito que a economia está se movimentando tão rapidamente quanto se esperava”, disse Joel Naroff, economista da consultoria Naroff Economic Advisors.
Os funcionários do governo asseguram que a implementação do programa de estímulo requer tempo, mas que já é possível ver os impactos. “O pacote de reativação da economia está caminhando de acordo com o esperado em termos de fazer os recursos chegarem ao bolso dos contribuintes”, disse o secretário do Tesouro, Timothy Geithner.
“Há investimentos altos em projetos de infraestrutura que já começam a mostrar seus efeitos, que terão impacto ainda maior sobre a economia na segunda metade do ano.
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No entanto, críticos dizem que as coisas estão acontecendo com muita lentidão, e se faz necessário outro plano de estímulo. Outros argumentam que essa seria uma forma ineficiente de aquecer a fragilizada economia americana.
Ontem, senadores ligados ao partido republicano se posicionaram contrários ao um novo pacote de estímulo à economia. Eles chamaram o pacote de estímulo atual de “um golpe”.
Os parlamentares se queixaram que o governo Obama prometeu que o desemprego nos EUA ficaria restrito a um teto de 8%.
Economistas dizem que o plano de gastos do governo, que combina cortes de impostos e gastos de infraestrutura, são necessários para evitar uma recessão mais profunda, já que compensam a retração do consumo das famílias e dos investimentos das empresas.
Fonte: Estadão