Depois que a ponte caiu

Foi no fim de janeiro deste ano, já início da noite. Um navio de carga desavisado atinge a estrutura de aço da ponte Eggner, sobre o rio Tennessee, próximo à cidade de Aurora, no estado do Kentucky, Estados Unidos, e a destrói parcialmente. Sem vítimas, pois não havia carros circulando sobre a ponte, naquele trecho. Saldo: uma extensão de cerca de 100 m destruída, do total de 1.065 m da ponte, que foi construída nos anos de 1930. Tráfego interditado e um retorno improvisado com 67,6 km.

Efetivou-se, então, uma licitação emergencial entre empresas previamente aprovadas pelas autoridades locais, e a construtora vencedora foi a Hall Contracting, por US$ 7 milhões. Contratada seis semanas após o acidente, a empresa tinha até 27 de maio para concluir a recuperação da obra de arte sobre o Tennessee.
O memorial da obra registra uma dificuldade extra: a de adquirir o aço necessário para a obra, sujeita a atrasos por fornecedores, e a construção efetiva da armação da ponte. Destaque da solução construtiva foi o emprego, pela empresa Sterett Crane & Rigging, de guindaste da marca Terex, para a colocação da estrutura metálica final. Foi utilizado especificamente o modelo de guindaste Terex CC2800-1, com capacidade de elevação de 600 t e alcance de 10 m. Ergueu a nova estrutura, de 290 t, até seu destino final. Os trabalhos, que incluíram também a pavimentação da ponte, foram encerrados no dia 25 de maio, dois dias antes do previsto, com a reabertura da ponte ao tráfego normal de veículos.

Fonte: Padrão

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