As consultas para novos investimentos cresceram 40% em relação ao valor obtido entre os meses de janeiro e junho do ano anterior, totalizando R$ 111,7 bilhões, e as aprovações, de R$ 77,2 bilhões, aumentaram 50% na mesma base de comparação. Os desembolsos registraram expansão de 11% e os enquadramentos de 46%, somando R$ 43 bilhões e R$ 95,6 bilhões, respectivamente, no período analisado.
O resultado das consultas sinaliza a continuidade dos investimentos na economia brasileira, sobretudo nos setores voltados para o mercado doméstico. O crescimento da massa salarial, aliado à redução do desemprego e à expansão do consumo das famílias, contribuiu para a manutenção dos investimentos, com destaque para o setor de bens duráveis.
Aprovações – O desempenho do BNDES indica, ainda, que os projetos de infraestrutura continuam em marcha e em processo de aceleração. As aprovações para o setor no primeiro semestre do ano cresceram 45%, totalizando R$ 23,7 bilhões.
Desse total, R$ 11,6 bilhões são referentes a 26 projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) aprovados no período pelo BNDES. No primeiro semestre de 2008, as aprovações para infraestrutura somaram R$ 16 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões eram destinados a projetos do PAC.
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Os números mostram o ritmo acelerado do programa no Banco. A participação relativa dos projetos do PAC no total das aprovações em infraestrutura cresceu significativamente de um ano para o outro.
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Em 2009, só na área de energia elétrica, os projetos aprovados apresentaram expansão de 192%, atingindo R$ 10,9 bilhões. No mesmo período do ano passado, o total foi de R$ 3,7 bilhões. As aprovações para as atividades de transportes e de transportes ferroviários também foram destaque no período, crescendo, respectivamente, 107% e 1.757%.
Na indústria, os financiamentos de R$ 42,7 bilhões aprovados representaram 55% do total aprovado pelo BNDES entre janeiro e junho de 2009 (R$ 77,2 bilhões). O valor foi equivalente a uma expansão de 59% ante igual período do ano anterior.
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Desembolsos – Quanto aos desembolsos, o crescimento para a Indústria foi de 8% e, para os segmentos ligados à infraestrutura, de 9% nos seis primeiros meses do ano. As liberações destinadas aos setores industriais atingiram R$ 17,3 bilhões. Infraestrutura recebeu R$ 16,4 bilhões no período analisado.
Na indústria, os destaques foram para os segmentos de extrativa, papel e celulose e metalurgia.
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Em infraestrurura, os maiores desembolsos foram destinados à energia elétrica e transportes.
Resultado 12 meses – O desempenho nos últimos 12 meses encerrados em junho também foi positivo em todos os indicadores. Os desembolsos somaram R$ 96,6 bilhões no período, com alta de 23%, as aprovações somaram R$ 147 bilhões, valor 31% superior ao obtido no mesmo período do ano passado.
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Os enquadramentos e as consultas totalizaram, pela ordem, R$ 185,3 bilhões (alta de 44%) e R$ 207,9 bilhões (alta de 42%).
As liberações para a indústria atingiram R$ 40,3 bilhões, representando aumento de 29% em relação aos 12 meses anteriores. Em infraestrutura, os desembolsos de R$ 36,4 bilhões equivaleram a um aumento de 12% no período.[1]
A indústria também liderou as aprovações no resultado anual. O valor totalizou R$ 73,6 bilhões, um crescimento de 53% em relação aos 12 meses anteriores. Para infraestrutura, foram aprovados projetos que somaram R$ 51,6 bilhões, alta de 9% na mesma base de comparação.
Fonte: Estadão