Arevista O Empreiteiro, como parceira editorial da ENR-Engineering News Record, a única publicação semanal de engenharia, editada pela McGrawHill, nos Estados Unidos, busca projetos de engenharia inovadores.
Se a sua obra gerou soluções técnicas, gerenciais ou de logística inovadores, ela pode interessar aos editores da ENR e ser incluída na pauta de três mídias – a revista semanal impressa, os newsletters eletrônicos, inclusive a edição Insider global que circula uma vez por mês, ou no site www.enr.com. Para tanto, basta enviar um resumo sobre os aspectos relevantes ao e-mail nildo@revistaoempreiteiro.com.br.
Veja os fatos e obras que ganharam destaque nos diversos formatos da ENR ou no site, nas semanas recentes:
400 maiores construtoras sentem efeitos da recessão
No quarto ano da recessão nos EUA, o ranking das 400 maiores construtoras da revista ENR mostra que das empresas ranqueadas, apenas 33% tiveram expansão na receita de 2009 para 2010, e as restantes registraram recuo nas vendas de serviços. O total consolidado de US$ 338 bilhões em faturamento bruto caiu para US$ 290 bilhões, estimando-se nova queda em 2011, para US$ 259 bilhões. Considerando apenas a receita gerada fora dos EUA, Bechtel, Fluor, KBR, Foster Wheeler e PCL Construction são as cinco primeiras colocadas.
Ponte metálica de 1814 desloca-se 150 m para posição final
O Departamento dos Transportes do estado americano de Utah (UDOT) registrou o novo recorde em deslocamento de pontes metálicas prontas, ao movimentar uma estrutura de 1814 t, com dois vãos medindo no total 118 m, sobre um Transportador Modular Autopropelido – uma plataforma puxada por um veículo suportada por rodas e sistema hidráulico, operados por controle remoto, percorrendo uma distância de cerca de 150 m na rodovia I-15 até sua posição final. A operação durou 8 horas, ao final da qual a ponte Sam White foi aberta ao tráfego. Essa técnica já foi utilizada pela UDOT 23 vezes no estado.
ONG levanta hospital-escola no Haiti
A ONG chamada Partners in Health trabalha há 23 anos para melhorar a capacidade da saúde pública no Haiti. O hospital-escola de 320 leitos, dotado de tecnologia de ultima geração, está sendo construído com recursos de US$ 16 milhões levantados via doações – em materiais, serviços e dinheiro – de empresas do setor de construção nos EUA. É a primeira obra de porte em curso após o terremoto no país. Localizado em Mirebalais, cerca de 50 km ao norte da capital Port-au-Prince, a obra atraiu mil candidatos em busca de empregos, para apenas 30 vagas. O projeto continua buscando voluntários para ensinar os trabalhadores locais a executar fiação elétrica, forros acústicos e outros serviços de acabamento.
Sensores validam projeto de megaedifício em Dubai
O edifício Burj Khalifa em Dubai mede 828 m e recebeu uma extensa rede de sensores wireless ligada a programas de computador, desde a fase de construção, para validar as soluções estruturais do projeto desenvolvido por Skidmore, Owings & Merrill, de Chicago, nos Estados Unidos. O monitoramento mostrou que a performance da estrutura excede os parâmetros projetados. Com uma estrutura de concreto e uma torre metálica no topo, este megaedifício está gerando uma série de dados técnicos que permite antecipar que futuras estruturas desse porte poderão usar menos materiais estruturais. Durante as obras, os sensores mediram o calor de cura do concreto, ocorrência de fissuras, módulo de elasticidade, esforço em função do tempo, resfriamento de elementos maciços etc.
Nova York comissiona maior planta UV do mundo
Já está em operação em Nova York a planta de desinfecção UV que trata 2 bilhões de galões de água por dia, considerada a maior do mundo. Chamada Catskill/Delaware, sua construção detém alguns números dignos de registro em termos de obra pública: ela entrou em operação em maio passado, cinco meses antes do cronograma oficial; as mudanças no projeto não ultrapassaram 2% do valor da obra, de US$ 1,2 bilhão; e seu orçamento de custos foi cumprido. As dimensões das estruturas de concreto, as enormes cargas para rigging, e as 56 unidades UV foram os destaques na construção da planta. A desinfecção por UV foi adotada porque a água que atende 9 milhões de habitantes não é filtrada.
Fonte: Estadão
