Esses documentos deverão ser apresentados à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, até o final de março.
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PAC é uma referência ao Programa de Aceleração do Crescimento do governo federal.
A principal obra, avaliada entre R$ 5 bilhões a R$ 8 bilhões, é a ampliação da Hidrovia Paraná-Tietê. Segundo Pagot, a ideia é ampliar o trecho navegável dos atuais 800 quilômetros para 2 mil quilômetros em um prazo de aproximadamente quatro anos. “Para isso, teremos que fazer 12 eclusas e a capacidade de transporte de carga aumentaria de 5 para 30 milhões de toneladas por ano, sem dizer que a hidrovia terminaria a uma distância de 150 quilômetros do Porto de Santos”, disse Pagot, durante café da manhã com a imprensa. A eclusa permite a subida ou descida de embarcações em trechos de rio que apresentam grande desnível do leito.
A segunda obra que está sob análise é a ampliação da Hidrovia do Tocantins.
Atualmente, o DNIT está construindo nesta hidrovia a eclusa de Tucuruí, que dará ao rio 700 quilômetros navegáveis. O novo projeto, além deste que está sendo executado, prevê a futura construção de mais três eclusas, elevando a distância navegável para 2,2 mil quilômetros. Segundo Pagot, o investimento para essas três novas eclusas é estimado em R$ 2,1 bilhões. Com as novas obras, a capacidade de transporte subiria de 300 mil toneladas por ano para algo entre 3 a 5 milhões de toneladas anuais.
Por fim, o terceiro projeto trata da implantação da hidrovia Teles Pires-Tapajós, que demandaria investimentos de R$ 5 bilhões para ampliar a navegabilidade do rio de 300 quilômetros para 1,5 mil quilômetros.
Fonte: Estadão