Dos anos 1930 para o "cenário futuro"

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É uma das mais antigas construtoras brasileiras. No currículo, uma inovação pioneira: o uso de fôrmas deslizantes para pontes e viadutos. Hoje,
está de olho no cenário futuro

Ela nasceu associada a uma empresa francesa. Mas o lado brasileiro preponderou. Fortaleceu-se, no entanto, em seus primórdios, com as inovações que trouxe por conta da associação.
Estamos falando da Brasília Guaíba cujo princípio tem sido "sempre antecipar-se aos acontecimentos". E sempre foi fundamental que assim procedesse. Atenta às oportunidade do mercado e mantendo um corpo técnico qualificado, organizado e estável, ela permanece fiel aos valores de origem. Quem assim se manifesta, é Sérgio Coelho da Silva, diretor de Operações daquela que hoje se chama Brasília Guaíba Obras Públicas. Ele falou à revista O Empreiteiro em nome de André Loiferman, presidente da empresa.
Sérgio afirma: " Além de nos mantermos atentos à direção dos ventos do mercado, acreditamos que tem sido fundamental para os nossos negócios a visão de cenários futuros. É uma questão também de sensibilidade. Isso nos leva aos preparativos para enfrentar eventuais dificuldades e superá-las. Com uma boa base de informação, condições para observar para onde sopram os ventos e contando com uma estrutura flexível, vamos caminhando com segurança".
O histórico da Guaíba leva aos anos 1930. Especificamente a 1934. Foi constituída nesse período. Mas não foi fundada no Rio Grande do Sul, onde acabou se enraizando. Foi constituída no Rio de Janeiro com o nome original de Brasília Obras Públicas. Logo em seu início associou-se à empresa francesa Spie-Batignölles, e trouxe para o Brasil muitas inovações para projeto e construção de barragens e também a tecnologia de fôrmas deslizantes para execução de pontes e viadutos, além de técnicas para terraplenagem e construção de rodovias. No ano de 1976, incorporou a construtora gaúcha Guaíba, mudando em seguida sua denominação para Brasília Guaíba. A partir de 1981 arrumou as malas no Rio de Janeiro e transferiu-se a capital gaúcha. Dois anos mais tarde os sócios franceses se desligaram da sociedade.
Adotando uma política criteriosa para a expansão de atividades, ela tem realizado trabalhos no Uruguai e Paraguai e participado de consórcios para atuar em concessões de serviços públicos. Para isso, criou a holding BGPAR, que participa das concessões Metrovias, Convias e Sulvias. Na área de incorporação de imóveis, criou a Brasília Guaíba Investimentos Imobiliários.
Atualmente, algumas de suas principais obras em execução são as seguintes: lote 3 da Rodovia do Parque (BR-448), situada na Região Metropolitana de Porto Alegre, para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); pavimentação de trechos da RS-350 entre Arambaré/Camaquã e Chuvisca e Dom Feliciano; duplicação da BR-101, trecho em Alagoas; e a construção da Fase C da Usina Hidrelétrica de Candiota (RS).

Fonte: Estadão


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