Com a oferta de R$ 1.236.600.000,00 (mais de R$ 1,2 bilhão) em outorga para o Governo de São Paulo, a EcoRodovias venceu o leilão de concessão do Lote Noroeste Paulista, realizado nesta quinta-feira, dia 15. O lote é composto por cerca de 600 quilômetros de rodovias estaduais, e agora com esses novos trechos, a EcoRodovias se consolidará como a operadora com a maior malha viária do país. Segundo a concessionária, o projeto prevê cerca de R$ 10 bilhões em investimentos em obras – 50% do valor será aportado pela EcoRodovias já nos primeiros sete anos de concessão, além de cerca de R$ 4 bilhões estimados para a operação das rodovias nos próximos 30 anos.
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“Após assumirmos essa concessão, praticamente metade da malha do nosso portfólio de ativos rodoviários passará a ser resultado dos três leilões que vencemos desde o ano passado. Se olharmos para os últimos cinco anos, arrematamos um total de seis novas concessões que, juntas, passarão a representar 65% das rodovias que operamos no país.
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Atuamos com disciplina de capital, foco no crescimento sustentável e know how de mais de 20 anos em grandes obras e operações complexas de rodovias”, comemora Marcello Guidotti, CEO da EcoRodovias.
O Lote Noroeste é composto por trechos de cinco rodovias do interior paulista, onde circulam diariamente cerca de 80 mil veículos, nas regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos, incluindo a SP-310 (Rod. Washington Luís), importante corredor logístico para o transporte de produtos agropecuários e de fertilizantes. Atualmente, essa malha é operada por duas concessionárias que estão no período final de seus contratos, a AB Triângulo do Sol e a Tebe – com transferências de gestão das rodovias previstas, respectivamente, para 2023 e 2025.
A EcoRodovias ficará responsável por implantar 123 quilômetros de duplicações, além de 147 quilômetros de terceiras faixas, incluindo a antiga demanda de ampliação na Rodovia Washington Luís (SP-310), entre os municípios Cedral, São José do Rio Preto e Mirassol. Nos trechos urbanos serão 26 quilômetros de vias marginais, 75 quilômetros de ciclovias e 42 passarelas. Para os caminhoneiros, segundo a concessionária, as rodovias vão contar com três novos Pontos de Parada e Descanso (PPDs) em locais estratégicos para que os profissionais possam fazer uma pausa segura em suas jornadas.
De acordo com a EcoRodovias, outra inovação desta concessão é o “Sistema Automático Livre” de pedagiamento. As 10 praças que já existem nessa malha serão, gradativamente, desativadas e substituídas por 10 pórticos, o que deve ocorrer entre o 2° e o 7° ano de contrato.
O sistema de pagamento automático prevê que, ao passar pelos pórticos, a cobrança seja feita por meio dos tags/etiquetas eletrônicas instalados nos veículos, sem a necessidade de paradas ou redução de velocidade, sendo o risco de eventuais inadimplências no pagamento da tarifa de pedágio alocado ao Poder Concedente. Na prática, esse modelo permite viagens mais rápidas, melhora a fluidez, reduz as chances de acidentes e contribui para o meio ambiente com a redução das emissões de CO².
Além da concessão, a companhia disse já prever uma redução inicial das tarifas de pedágio atualmente praticadas, onde será adotado um desconto de 5% para quem optar pelo pagamento eletrônico enquanto as cabines de pedágio ainda estiverem ativas. Segundo ainda a concessionária, ao assumir as rodovias, também haverá descontos progressivos para usuários frequentes que podem chegar a até cerca de 95%.
Entre as medidas de segurança viária, a concessionaria divulgou que irá adotar a metodologia iRap (International Road Assessment Program) com foco na redução de acidentes e de risco de mortes nas rodovias. Também será implantado sistema de comunicação entre os usuários e o serviço de atendimento da concessionária ao longo das rodovias. Do ponto de vista ambiental, a concessionária assumiu o compromisso de neutralizar as emissões de carbono relacionadas à operação.