EDP inaugura usina piloto de hidrogênio verde no CE

Um importante marco para a geração de energia limpa no País aconteceu nesta quinta-feira, dia 19: a inauguração da primeira planta de Hidrogênio Verde (Pecém H2V) da EDP Brasil, localizada em São Gonçalo do Amarante, no Ceará. A empresa, que é uma das instaladas na área industrial do Complexo do Pecém, já havia anunciado a produção de sua primeira molécula de Hidrogênio Verde (H2V) em sua nova unidade de geração em meados de dezembro. Com investimento de R$ 42 milhões, a unidade é a primeira do Estado e a primeira do Grupo EDP.

A planta de Hidrogênio Verde (Pecém H2V)  deve gerar o combustível limpo com garantia de origem renovável, além de desenvolver um roadmap com análises de cenários de escalabilidade, considerando todos os elos da cadeia de produção do hidrogênio. Contempla uma usina solar com capacidade de 3 MW e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível com garantia de origem renovável, com capacidade de produzir 250 Nm3/h do gás.

Segundo a EDP, a iniciativa contou com parcerias importantes como a da Hytron, fornecedora da eletrólise e, como executoras do projeto, além da EDP, estão o grupo GESEL, que avaliou cenários da escalabilidade da produção de H2, identificando a viabilidade econômica, setorial e mercadológica do projeto; a IATI, com o estudo de viabilidade técnica e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Elegemos o complexo de Pecém para abrigar nossa primeira planta de hidrogênio verde no Brasil porque reconhecemos que o Ceará reúne características estratégicas para protagonizar o processo de introdução do hidrogênio verde no País, seja por seu excepcional potencial solar e eólico – fundamental para a produção do gás –, seja por sua localização e excelente oferta de infraestrutura para o escoamento desse produto ao mercado internacional”, afirma João Marques da Cruz, CEO da EDP Brasil.

Com o projeto, a EDP Brasil insere-se de forma pioneira na geração de conhecimento sobre o tema: “Ainda mais importante do que a produção da primeira molécula é a experiência que essa iniciativa trará para a EDP. Com o conhecimento adquirido, poderemos contribuir de maneira mais assertiva para expandir a produção de hidrogênio verde no país e também para regulamentação do segmento”, destaca o CEO da EDP Brasil.

Com R$ 41 bilhões em ativos no país, caracterizando essa como a segunda maior operação da companhia no mundo, a EDP pretende até 2025, investir cerca de R$ 18,2 bilhões no país, sendo R$ 5,7 bilhões em energia solar.

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