Estado de SP tem R$ 50 bi para investimentos em PPPs

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Um montante da ordem de R$ 50 bilhões está disponível no estado de São Paulo para ser investido em obras contratadas segundo o modelo das parcerias público-privadas (PPPs). Quem afirma isso é o coordenador de Planejamento e Avaliação da Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo, Pedro Pereira Bevenudo.

Ao participar, em São Paulo (SP), no hotel Radisson, de recente seminário que debateu o tema PPPs, concessões e infraestrutura no cenário brasileiro, ele desenhou um cenário no qual o Brasil é ressaltado como país de grande potencial para a contratação de obras nessa modalidade. E destacou São Paulo como estado de muita capacidade para atrair investidores para amplas áreas de atividades, em especial a da infraestrutura.

Durante o evento, organizado pela Zigler e Mendonça de Barros – Sociedade de Advogados – , Leonardo Grilo, executivo de Novos Negócios da CCI Concessões, disse que esse modelo de contratação vem dando certo em São Paulo e em outras regiões do País porque é objetivo e não dá margens a constantes alterações contratuais. Ele acha que o modelo, já aperfeiçoado em suas linhas gerais, vem sendo objeto, na prática, de melhorias para a satisfação de todas as partes envolvidas, do projeto à execução das obras.

Pedro Bevenudo, da Secretaria de Economia e Planejamento de SP

O deputado Arnaldo Jardim, que vem presidindo a chamada Frente Parlamentar Mista em Defesa da Infraestrutura Nacional, disse que a essa altura dos avanços das PPPs não se pode, nem sequer de longe, imaginar retrocessos nessa modalidade de contratação. Elas têm dado certo nas rodovias, está dando certo nos aeroportos – e citou os exemplos de Viracopos, Guarulhos e Brasília – e provou eficácia em obras que vêm sendo executadas para a Copa do Mundo e para a Olimpíada.

Telmo Porto, diretor de novos negócios do Grupo Tejofran e Trail, pormenorizou outros aspectos das PPPs, salientando que projetos de infraestrutura invariavelmente são cercados de desafios que precisam ser enfrentados e vencidos.

Dentre os participantes houve quem se lembrasse da recente quebra de contrato, pelo governo federal, na renovação das concessões das geradoras de energia, o que prejudicou a imagem do País no mercado global. Isso, segundo eles, representa um obstáculo a mais para ser vencido pelo estado de São Paulo e demais administrações públicas, na estruturação dos futuros contratos segundo o modelo das PPPs. (Nildo Carlos Oliveira)

Fonte: Revista O Empreiteiro


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