Companhia espera que o novo modelo fotovoltaico desenvolvido no Brasil, batizado de Eternit Solar, alcance o mesmo sucesso de vendas das telhas de fibrocimento tradicionais, democratizando o acesso à energia solar por todo o país. Empresa também fabrica a Tégula Solar, em concreto, a primeira certificada pelo Inmetro
São Paulo, novembro de 2021. A Eternit – companhia especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil – acaba de obter aprovação nos testes para registro no Inmetro de suas telhas fotovoltaicas de fibrocimento. Os testes da Eternit Solar, desenvolvida desde 2020, foram executados no Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP). No médio prazo, a expectativa é de que a Eternit Solar siga o sucesso da telha de fibrocimento mais vendida do país. “Estamos prestes a viver uma revolução no modo como o brasileiro se relaciona com o consumo de energia. Com diversas possibilidades de aplicação, ela poderá ser instalada em casas populares, comunidades, galpões, construções sem telhado aparente, além de instalações comerciais, postos de gasolina, e também em projetos na área agrícola e aviária”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente da Eternit. Líder no segmento de coberturas no Brasil, a companhia comercializou, de janeiro a setembro deste ano, 544 mil toneladas de telhas de fibrocimento, um volume 20% maior do que o mesmo período de 2020.A Eternit Solar faz parte da linha de produtos fotovoltaicos que o grupo vem desenvolvendo, cujo mais recente lançamento para o mercado foi a telha de concreto Tégula Solar (primeiro modelo fotovoltaico comercializado pela empresa a partir de agosto de 2021). Entre as diferenças dos dois modelos, além do material, estão o tamanho, o custo e os públicos consumidores. A nova linha é esteticamente ondulada (seguindo os padrões das telhas de fibrocimento tradicionais), levemente plana no topo das ondulações, onde células solares são integradas formando um conjunto único, e apresenta dimensão de 2,44 m x 1,10 m. O seu grande diferencial é a maior potência e consequente maior geração de energia. “Enquanto a Tégula Solar possui potência de 9 watts, a de fibrocimento tem 140 watts. Com essa potência, 4 a 6 telhas já podem atender as necessidades de uma casa pequena. O restante da cobertura, portanto, pode ser composto de telhas comuns”, explica Luiz Lopes, gerente de desenvolvimento de novos negócios da Eternit. Segundo o executivo, as telhas fotovoltaicas não agregam peso à estrutura, mas conferem durabilidade e resistência. “Será uma solução econômica e promissora para empresas, instalações públicas, como escolas, e hospitais, e grande parte das moradias dos brasileiros”, exalta. Próximos passos Com o aval do Inmetro, a Eternit agora seguirá acompanhando a performance das novas telhas no IEE-USP e também no Laboratório Fotovoltaica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com instalações ao ar livre de projetos-piloto. A empresa tem diversos clientes potenciais para receberem as primeiras instalações da Eternit Solar. Inicialmente, a fabricação das telhas se dará na unidade de Atibaia – a mesma encarregada da Tégula Solar – com a possibilidade de expandir sua produção para as outras unidades regionais da Eternit.A expectativa é de que o produto seja lançado no mercado em meados de 2022. Sobre a Eternit Fundada há mais de 80 anos, a Eternit é uma companhia brasileira de capital aberto especializada no fornecimento de matérias-primas, produtos e soluções para o setor de construção civil, e líder de mercado no segmento de coberturas. Conta com cerca de 1.500 colaboradores e unidades de produção em seis estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia e Amazonas), além de 15 mil revendedores com presença em todo o território nacional. Com foco em inovação e sustentabilidade, a empresa desenvolveu a primeira geração de telhas fotovoltaicas do país aprovada pelo Inmetro, com células de captação de energia do sol aplicadas diretamente no formato ondulado da telha de concreto (Tégula Solar) e de fibrocimento (Eternit Solar). A comercialização do primeiro modelo está prevista para o segundo semestre de 2021. As ações da companhia são cotadas desde 1948 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e, desde 2006, fazem parte do Novo Mercado, que agrupa as empresas com mais alto nível de governança corporativa. Site: www.eternit.com.br. |
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