Fast-track em construção de ponte e impacto do déficit comercial na Austrália

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Ponte é construída pelo método fast-track

A ponte de cerca de 50 m que atravessa o rio Skagit, na fronteira dos Estados Unidos – na altura do departamento de Seattle – e do Canadá, deverá ser substituída por outra provisória a ser construída na modalidade fast-track. A transposição teve problemas no último dia 23 de maio.

O Departamento de Transporte norte-americano anunciou a substituição pelo fast-track 72 horas depois do incidente. A estrutura temporária deve ficar pronta ainda este mês (junho). Já a reconstrução da estrutura permanente deverá estar concluída no fim de setembro.

Um caminhão viajava do Canadá para os Estados Unidos, quando a carga que transportava despencou. O impacto fez com que uma parte de uma das seções da ponte desabasse sobre o rio. O pedaço da estrutura caiu próximo a dois carros que estavam às margens do rio, mas não houve vítimas.

As três remanescentes seções da ponte não sofreram abalo, de acordo com a Administração Federal de Estradas norte-americana. A empresa Guy F. Atkinson Construction foi contratada em regime de urgência para retirar os detritos que caíram no leito do rio, antes de que as obras começassem.

No total, 71 mil veículos/dia utilizam a ponte.

Estrutura usa arcos de concreto

Uma ponte formada com 12 arcos pré-fabricados de concreto poderá ser a primeira no mundo utilizando a metodologia, acredita o Departamento de Transporte do Texas (EUA). A nova transposição visa aliviar o trânsito em uma das principais vias de Fort Worth, cidade norte-americana localizada na região metropolitana de Dallas.

A nova estrutura substituirá a atual, que possui quase 300 m de extensão e 17 m de largura, e atravessa o rio Trinity. Construída em 1913, funciona como principal ligação do centro de Fort Worth ao distrito cultural da cidade.

Os dois primeiros dos 12 arcos, de aproximadamente 50 m, foram produzidos em maio pela Sundt Construction por um contrato de US$ 24 milhões. Seis serão feitos em junho. Cada arco pesa 300 t.

De acordo com o Departamento do Texas, o fechamento por um ano da ponte seria um enorme problema à comunidade. Com a aplicação de pré-moldado na sustentação do tabuleiro da ponte, a obra poderá ser concluída em 150 dias. Há um bônus de US$ 30 mil por dia à construtora responsável pela obra, em caso de entrega do serviço antes do prazo.

Comissão nuclear decide futuro
de usina no Alabama (EUA)

No próximo mês, a Comissão Regulatória Nuclear (NRC) dos Estados Unidos decide se suspende o “sinal vermelho” na usina de Browns Ferry, em Athens, Alabama. Desde 2011, depois que o sistema de resfriamento apresentou problema em uma das unidades da planta, ela se mantém fechada.

A última inspeção do NCR ocorreu no mês passado e voltou a identificar problemas de segurança. O órgão solicitou ações corretivas a ser tomadas pelo proprietário da planta, a Tennessee Valley Authority.

A decisão da NRC de emitir “sinal vermelho” na usina, ação que o órgão não adotava desde 2003 para uma planta nuclear, é medida muito próxima do fechamento do local.

Browns Ferry, construída nos anos de 1970, é a quinta usina a receber o “sinal vermelho” nos Estados Unidos. A unidade de 1,1 MW chegou a ser fechada em 1985, mas reabriu em 2007, depois de investimentos de US$ 1,8 bilhão.

Austrália focaliza infraestrutura

Com os investimentos recuando no setor de mineração, o setor de construção busca consolo nos planos do governo federal, que anunciou aplicação de quase US$ 24 bilhões em infraestrutura nos próximos seis anos. No entanto, executivos da área estão preocupados com a previsão de déficit e também com os poucos incentivos aos investimentos privados no país.

O Ministério das Finanças informou que o orçamento para a infraestrutura inclui US$ 3 bilhões para o metrô da cidade de Melbourne, US$ 2,1 bilhões para projetos de ferrovias em Sydney e US$ 680 milhões para ligação férrea em Brisbane.

Apesar do compromisso do governo com esses projetos, os planos federais não vão longe o suficiente para compensar “os investimentos que evaporaram na mineração”, afima Brendan Lyon, CEO da empresa Infrastructure Partnership. A queda global por recursos naturais e a valorização do dólar australiano resultou em depreciação do capital no setor de mineração jamais vista desde a Grande Depressão, afirmam analistas. Essa combinação representará déficit comercial de US$ 19 bilhões à Austrália.

Melhores Projetos Globais

A revista ENR – Engineering News-Record apresentou os vencedores da competição “Melhores Projetos Globais”. As iniciativas demonstram exemplos de desafios, riscos e qualidade de construção, com ênfase em equipes de trabalho integradas. Conheça os projetos vencedores nas diversas categorias no site da revista, no seguinte endereço: http://tinyurl.com/k5zo5f9

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Fonte: Revista O Empreiteiro


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