A obra consta na lista de realizações do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no Estado.
A usina ocupa 540 hectares da Praia da Pedra do Sal e através de vinte torres aerogeradoras vão produzir 18 MW . A responsável pela construção e administração é a empresa franco-belga Tractebel Energia do Grupo GDF Suez, mesma empresa que administra o Parque eólico de Beberibe-CE e outras 19 usinas hidrelétricas em nove estados brasileiros.
O Parque Eólico beneficiará 70 mil pessoas. Foram utilizados na construção o equivalente a102 milhões e 800 mil reais e cerca de cinco meses para conclusão da obra. Por meio de um programa de incentivo a fontes renováveis, toda energia produzida será comprada pelo Governo Federal por um período de vinte anos.
O prefeito de Paranaíba, José Hamilton (PTB) declarou que a chegada da empresa garante estabilidade no fornecimento de energia, uma vez que a cidade enfrenta falhas: “Temos uma situação de queda de tensão permanente não só em Parnaíba mais nessa região. A entrada da eólica dará uma estabilidade nessa rede e temos aqui quase nove meses de vento no ano, o que garante funcionalidade da empresa”, disse.
Para o governador Wellington Dias, a inauguração é um demonstra que “o PAC é uma ato real no Piauí. Abriremos um caminho muito grande com a instalação da usina eólica”.
De acordo com Maurício Bärh, presidente do Conselho Administrativo da Tractebel Energia a empresa poderá investir mais no Estado: “O Ministério de Minas e Energia vai realizar leilão no Piauí para o setor neste ano, o que pode representar expansão da empresa no Estado”, disse.
Instalação da usina beneficia o turismo
Com a instalação da Usina Eólica da Pedra do Sal, o Governo do Estado pretender resolver, de vez, o problema de queda de energia na região de Parnaíba. A produção energética está ligada a subestação da CEPISA no município.
O Piauí abriga o Delta do Parnaíba, que está incluso na Rota das Emoções: Lençóis Maranhenses, Delta do Parnaíba (PI) e Jericoacoara (CE).
Fonte: Estadão