O governo federal autorizou a construção e operação de nove ferrovias pelo setor privado. Os projetos representam 3.506,79 km de novas linhas férreas. Segundo o Ministério da Infraestrutura, a projeção de recursos para estas iniciativas chega a R$ 50,3 bilhões.
As nove linhas são projetos de seis grupos empresariais: Bracell, Ferroeste, Grão Pará, Macro Desenvolvimento, Petrocity e Planalto Piauí Participações.
Uma medida provisória, editada pelo governo em agosto e que instituiu um novo marco legal para as ferrovias, passou a permitir a construção e a operação de ferrovias por meio de autorização, processo que é mais célere e com maior liberdade para a proposição de traçado, preço e serviço, do que a licitação. O poder público não participa do empreendimento.
As ferrovias são:
Bracell: Lençóis Paulistas/SP – 4,29 km de extensão – R$ 40 milhões
Bracell: Lençóis Paulistas a Pederneiras/SP – 19,5 km de extensão – R$ 200 milhões
Ferroeste: Cascavel/PR a Chapecó/SC – 286 km de extensão – R$ 6,4 bilhões
Ferroeste: Maracaju/MS a Dourados/MS – 76 km de extensão – R$ 1,2 bilhão
Ferroeste: Cascavel/PR a Foz do Iguaçu/PR – 166 km de extensão – R$ 3,1 bilhões
Grão Pará: Alcântara a Açailândia/MA – 520 km de extensão – R$ 5,2 bilhões
Macro Desenvolvimento: Presidente Kennedy/ES a Sete Lagoas/MG – 610 km de extensão – R$ 14,30 bilhões
Petrocity: Barra de São Francisco/ES a Brasília/DF – 1.108 km de extensão – R$ 14,22 bilhões
Planalto Piauí Participações: Suape/PE a Curral Novo/PI – 717 km de extensão – R$ 5,7 bilhões.