O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, revelou hoje (11) que o governo prepara um novo pacote de incentivo ao setor produtivo no País. Participam das discussões, os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, além do Banco Central e do próprio BNDES.
Coutinho não quis adiantar detalhes das novas medidas. Anunciou apenas que um dos alvos prioritários será o segmento de pequenas e médias empresas, que estão entre os mais atingidos pela crise financeira. “Nosso objetivo é destravar o crédito para pequenas e médias empresas. Os bancos reduziram limites, encareceram o crédito e preferem empresas maiores. Os pequenos bancos têm dificuldade de funding (disponibilidade de recursos).
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Não têm rede de captação”, comentou o executivo.
Segundo ele, as discussões são ainda preliminares e não há previsão para sua divulgação.
Coutinho não comentou se a freada da economia no quarto trimestre de 2008, divulgada hoje (10) pelo IBGE, irá acelerar a concepção das medidas, mas admitiu que o fraco desempenho obrigará a revisões do crescimento para 2009.
Não acredita, contudo, que o resultado possa ser usado como um parâmetro para a definição de tendências.
“Os números não podem ser interpretados como uma tendência.
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Temos de esperar o resultado dos próximos trimestres. Existem investimentos importantes a serem feitos em infraestrutura, petróleo e gás, concessões rodoviárias e habitação no decorrer do ano”, disse em entrevista ao deixar a UFRJ, hoje à noite.
Ele lembrou que suas estimativas anteriores apontavam para um crescimento da economia nacional entre 2,5% e 3% para 2009. “Mas, se a crise for mais grave e mais duradoura, o PIB deve ficar mais próximo dos 2%”, comentou.
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Pelo programa, distribuído um dia antes da divulgação do PIB, Coutinho faria na universidade palestra denominada “O Brasil e a crise”. Mas, o executivo preferiu discorrer apenas sobre o panorama internacional, fazendo um histórico das crises globais, sem se deter no desempenho da economia brasileira.
Em janeiro, o BNDES registrou queda de 42% nos pedidos de financiamento (consultas) feitos ao banco, em relação ao mesmo mês do ano passado. Coutinho não entrou em detalhes sobre os motivos de um recuo tão drástico, mas ponderou que este resultado, do mesmo modo que o saldo da economia no fim de 2008, não pode ser usado como uma tendência.
Fonte: Estadão