O conjunto de ações tem como principal novidade a adoção de alíquotas menores sobre materiais de construção. Tal medida derrubaria a arrecadação do IPI em mais de um R$ 1 bilhão, mas teria efeito final positivo por impulsionar novas construções e gerar impacto maior no PIB.
No pacote consta ainda a prorrogação do IPI reduzido para veículos por mais três meses.
Grandes redes de lojas de material de construção prometem repassar a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos consumidores, assim que a medida entrar em vigor na quinta-feira (dia 2 de abril).
Na média, os preços de 30 itens terão queda entre 5% e 8,5%, calcula a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). “Em 48 horas, teremos uma série de empresas anunciando os novos preços com a redução do imposto. Em uma semana, isso será uma realidade em quase todo o setor”, afirma o presidente da associação, Claudio Conz.
Para recuperar parte do prejuízo, algumas das principais redes de varejo devem iniciar uma briga pelo consumidor e não pretendem esperar o estoque acabar para repassar a redução do IPI. “Vamos cortar os preços antes mesmo de recebermos produto novo da indústria”, diz o diretor de Mercadorias e Marketing da Telhanorte, Marcelo Roffe.
Segundo ele, todos os produtos com redução de preços serão identificados nos pontos de venda.
Fonte: Estadão