Os engenheiros de cabelos brancos diriam: que saudade do Geipot! Essa entidade fazia o planejamento estratégico da infraestrutura de transportes do País. De lá para cá, pensar à frente do aqui agora ficou “fora de moda”. O único setor que escapou desse descompasso foi o segmento de energia, com ressalvas.
Há décadas o DNER sofre de carência de quadros e orçamento para melhorar a rede rodoviária nacional — quando muito se recapeava os trechos que estavam em piores condições; as rodovias com pavimentos ruins eram e não exceção. O Dnit que o sucedeu não mudou o quadro.
As ferrovias ficaram nas calendas — não que faltasse exemplos de ferrovias eficientes, como a Vitória-Minas. Mas a Ferrovia do Aço demorou décadas para ser concluída. Depois veio a Norte-Sul, até hoje incompleta. Houve depois a aberração do projeto do trem bala Campinas-SP-Rio, que felizmente morreu antes de nascer.
O decantado potencial das hidrovias brasileiras foi outra promessa que não vingou. Temos apenas como destaque a hidrovia do Tietê-Paraná.
As concessões rodoviárias, a nível estadual e federal, trouxeram um salto gigantesco à frente em termos de qualidade e segurança para os usuários. Pena que a adesão do governo a esta modalidade sempre foi de oportunidade e sem muita convicção. O Estado hesita em abrir mão do que julga ser sua propriedade.
Assim, ao longo de décadas, o processo de concessões sempre foi à base de stop and go.
As concessões ferroviárias seguem um ritmo mais titubeante ainda.
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Duas das maiores concessionarias aguardam há muitos meses a decisão do governo em renovar antecipadamente as concessões em troca de bilhões em investimentos — dinheiro que o governo não tem. Mas o MP e o TCU questionam a renovação antecipada.
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Em saneamento, temos uma situação parecida. As empresas estaduais de saneamento não abrem mão dos seus domínios, mesmo quando sabem das limitações da própria capacidade de investimento. O potencial de expansão das concessionárias privadas que traria novos investimentos é mal aproveitado — e o prazo de universalização dos serviços de água e esgotos se alonga ano após ano, ao invés de encolher.
A sociedade que mostrou em tempos recentes estar farta da velha política, também precisa tomar a si o direito de influir nas decisões visando a melhorar a infraestrutura a médio prazo, recorrendo ao capital privado. O tempo de esperar pelo governo e legislativo se esgotou. Talvez possamos nos inspirar no modelo de alguns Estados e cidades dos Estados Unidos, onde projetos de infraestrutura são objeto de referendo na época das eleições!
A população escolhe se deseja uma obra contra enchentes ou linha de metrô e coloca em votação; e se aprovada, o estado ou município pode emitir títulos para financiar as obras. O fato de os eleitores opinarem os tornam solidários pela boa execução e cumprimento do prazo da obra.
As cidades brasileiras não têm obras de porte contra enchentes