Com objetivo de chegar a 10 mil apartamentos sob gestão no País nos próximos cincos anos, o que pode levar à liderança no setor, a norte-americana Greystar abriu um novo fundo no Brasil para investir na construção de prédios residenciais exclusivos para locação. A meta da empresa é levantar R$ 1 bilhão para os novos projetos imobiliários em São Paulo.
A companhia já lidera o mercado global, com 790 mil unidades sob gestão em 16 países, mas o Brasil foi colocado como prioridade. “O Brasil ainda é pequeno na carteira, mas tem grande potencial de crescimento”, disse o diretor de operações da Greystar, Cristiano Viola, em entrevista publicada no Estadão na última semana.
No novo projeto, a Greystar pretende oferecer apartamentos mobiliados, lazer no condomínio, dispensa de fiador e todas as contas (água, luz, internet) em um único boleto para o inquilino. De acordo com a empresa, o foco é atender solteiros e famílias pequenas em plantas de um e dois quartos.
O aluguel previsto na classe média é na faixa de R$ 60 a R$ 70 por metro quadrado por mês, ou seja, cerca de R$ 2.500 a R$ 3.000 em um apartamento de dois quartos. Na alta renda, o valor é de R$ 150/m2/mês, totalizando cerca de R$ 6.
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Segundo Cristiano Viola, o objetivo é atender um público que tem dificuldade de comprar a casa própria e/ou que prefere ter flexibilidade em localização residencial.
