Inflação afasta construtoras de Casa Verde Amarela

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Das 791 empresas ligadas às contratações no programa Casa Verde e Amarela (CVA) em 2021, apenas 635 permanecem em 2022. Ou seja, um quinto das construtoras que atuam no programa do governo federal suspendeu os lançamentos de novos projetos ou saiu do programa por não conseguir viabilizar novos projetos devido à pressão inflacionária.


Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), divulgados no jornal O Estado de São Paulo desta quarta-feira, dia 09.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, a saída das empresas está relacionada à perda de rentabilidade e ao fato de terem produtos que não se enquadram mais no programa: “Foi um movimento natural. A construtora só vai fazer um produto que conseguir vender e obter retorno. O mais prejudicado é quem fica sem esse imóvel.”

Segundo o levantamento, as empresas sentiram o aumento generalizado nos custos de construção, especialmente de materiais como concreto e aço. A inflação setorial medida pelo Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) cresceu 11,2% no acumulado dos últimos 12 meses até agosto de 2022. Em um dos momentos de pico, chegou a subir 16,7%, no acumulado de 12 meses até agosto de 2021. Como resposta, as incorporadoras foram forçadas a repassar para os consumidores o aumento nos custos e os novos preços ficaram incompatíveis, o que levou à suspensão dos projetos pelas empresas.

Ao longo do ano, o Ministério do Desenvolvimento Regional aumentou os subsídios, dilatou os prazos de financiamento e baixou os juros no Casa Verde e Amarela, dando mais fôlego aos consumidores. A partir daí, as empresas puderam subir os preços e recuperar a lucratividade perdida, despertando o interesse em retomar lançamentos dentro do programa.

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“O aumento do preço final foi um imperativo para as empresas compensarem o aumento do custo e recuperarem a margem”, afirmou o analista de mercado imobiliário do Citi André Mazini. “É um quadro bem dramático. As empresas formiguinhas saíram, e as grandes acabaram aumentando a participação de mercado”.

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No entanto, segundo o levantamento, a situação não está fácil nem para as grandes empresas.

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A MRV – maior operadora do Casa Verde e Amarela – viu sua margem bruta diminuir de 26,3% no primeiro semestre de 2021 para 19,2% no mesmo período de 2022. Como resposta, passou a subir o preço dos imóveis para tentar recuperar essas perdas. O preço médio dos seus apartamentos lançados dentro do programa chegou a R$ 243 mil agora, alta de 25,5% em um ano.
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Em agosto, em média, as residências do programa habitacional foram comercializadas por R$ 177.780, valor 11,2% maior do que o do mesmo mês do ano passado. A maior subida de preços aconteceu no grupo 1, destinado às famílias mais pobres, com renda de até R$ 2.400 por mês. Neste caso, o salto foi de 17,6%, chegando a R$ 154.195.


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