O investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no setor sucroenergético em Mato Grosso do Sul cresceu 2.398% nos últimos quatro anos. Segundo dados da instituição, em 2004, o banco desembolsou para este segmento em operações diretas, indiretas e não-automáticas, R$ 4,1 milhões e em 2008, até o mês de setembro, o valor chegou aos R$ 104,7 milhões.
“Este crescimento é justificado pela grande expansão do setor, com a implantação de novas usinas e modernização das plantas que já estavam em atividade no Estado”, explica o representante do BNDES no Estado, Fábio Fonseca.
Os recursos do BNDES foram utilizados em projetos de cultivo de cana-de-açúcar e produção de açúcar bruto, açúcar refinado e etanol. Proporcionalmente, a produção da cana foi a atividade do setor que teve o maior crescimento em quantidade de recursos liberados.
Em 2004, foram R$ 87,5 mil e em 2008 chegou aos R$ 12,3 milhões, um aumento de 14.098%.
Em segundo lugar vem a fabricação de açúcar bruto, com um crescimento de 11.385% nos desembolsos concedidos pelo banco, que saltaram de R$ 597,6 mil para R$ 68 milhões e em terceiro a produção de etanol, que teve um aumento de liberação de recursos para investimento no Estado de 694%, passando de R$ 3,5 milhões para R$ 24,3 milhões.
Os desembolsos totais do banco em Mato Grosso do Sul para o setor sucroenergético entre 2004 e setembro de 2008 chegam aos R$ 173,9 milhões.
Posto em MS
O representante do BNDES no Estado explica que o empresário que estiver interessado em conseguir recursos da instituição conta com um posto de atendimento instalado na sede da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems).
“O Posto vai orientá-lo de acordo com seu porte, itens de financiamento pretendidos e valor a ser tomado.
As linhas para apoio ao empreendimento dependem de todos as informações anteriores, pois cada tipo de investimento realizado no empreendimento as linhas de financiamento podem mudar. Podemos falar de taxas de 8,7% ao ano até 16% ao ano, dependendo de vários fatores condicionantes inerentes a empresa”, detalha.
Fonseca comenta também que o tempo de viabilização das operações depende em razão de diversos fatores. “O tempo das operações varia de 30 a 180 dias, dependendo muito das informações e documentações que as empresas enviarem ao BNDES.
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O Banco não possui agência, portanto repasse seus recursos a bancos credenciados. Para tomar seu crédito então, o empresário deverá ser cliente dos bancos credenciados. Algumas operações podem ser realizadas diretas com BNDES, dependendo do enquadramento da operação e dos valores”, conclui.
Fonte: Estadão