Com o início de operação do Estaleiro Rio Grande, o País zarpa com força total para o reaquecimento da indústria naval e de plataformas marítimas
OBrasil vinha vivendo um longo período sem produzir navios e plataformas petrolíferas marítimas. Em poucos dias, foi possível ver concretizada uma retomada impressionante do setor, com o lançamento do navio "João Cândido", pelo Estaleiro Atlântico Sul, do Porto de Suape, em Pernambuco, e o início de operação do Estaleiro Rio Grande, no porto de igual nome, no Rio Grande do Sul.
No caso do estaleiro sulista, ainda é possível festejar o fato de ser ele o detentor do maior dique seco da América Latina. Além disso, o dique do Rio Grande figura como terceiro colocado entre os maiores do mundo.
"Trata-se de uma obra fantástica e complexa. Um grande desafio", define com entusiasmo Sérgio Lindenberg, diretor superintendente da WTorre Engenharia, empresa responsável pela concepção e projeto executivo e pelas obras do Estaleiro Rio Grande (também conhecido como ERG1).
A WTorre fez a montagem de todos os equipamentos, realizou os comissionamentos do pórtico e da porta batel e, por último, concluiu a dragagem na frente do dique. O estaleiro foi entregue no final de maio, pronto para receber o casco da P55, da Petrobras.
Com investimentos de R$ 840 milhões, o ERG1 tem uma área total de 550 mil m2. O empreendimento, que abriga dique seco com o mesmo nível dos construídos pelos estaleiros asiáticos, com infraestrutura capaz para construir, converter e reparar unidades de produção estacionárias, como plataformas SS (semissubmersíveis), e plataformas FPSO (sobre casco de navio, que podem, além de produzir e processar, armazenar e escoar petróleo). Ainda para este ano, já está prevista a produção de oito cascos de plataformas de produção de petróleo para a Petrobras, que atuarão em campos do pré-sal.
Desafio
Esse foi o primeiro estaleiro que a WTorres realizou e o grande desafio que enfrentou, por conta do fato de que a indústria naval no Brasil, em termos de construção de estaleiros, estava parada há muitos anos. Foi necessário encontrar profissionais e empresas de serviços e projetos que tivessem a expertise necessária para esse tipo de atividade. "Tivemos que buscar apoio de algumas empresas internacionais, como a portuguesa Proman – Centro de Estudos e Projectos. Visitamos estaleiros em diversos países, para poder elaborar o conceito e o projeto do Estaleiro Rio Grande", explica Lindenberg.
A forte retomada da construção naval no Brasil, segundo o engenheiro, deu à WTorre Engenharia a oportunidade de entrar nesse segmento: "As perspectivas são tão otimistas que a empresa já está construindo dois novos empreendimentos acessórios, ao lado do primeiro, que são o Estaleiro Rio Grande 2 (ERG2) e o Estaleiro Rio Grande 3 (ERG3), áreas que abrigarão as oficinas para atender às necessidades do ERG1. O ERG2 será dotado ainda de cais para recebimento de materiais e realização de acabamentos".
A WTorre foi contratada, inicialmente, para a execução de um dique seco, com cerca de 120 m de comprimento, que serviria somente para a construção de plataformas SS (semissubmersíveis). Depois de um ano de contrato, de acordo com o diretor superintendente da empresa de engenharia, a Petrobras solicitou a alteração do projeto de forma que ele possibilitasse também a fabricação de plataformas FPSO.
"Essa mudança fez com que o dique tivesse de ser aumentado consideravelmente, dos 120 m iniciais para 350 m de comprimento, transformando-se no maior da América Latina e no terceiro do mundo. Pelas suas novas dimensões e instalações, o dique seco de Rio Grande passou a ter capacidade para executar a fabricação de duas plataformas FPSO simultaneamente", destaca Lindenberg.
O estaleiro também é equipado com dois cais: o Sul, com 350 m lineares, que tem como objetivo promover o acabamento final das plataformas e navios-plataformas (que ficam aportados, já em flutuação); e o Norte, que é menor, e se presta ao recebimento das cargas, componentes e materiais que serão utilizados na construção de novas plataformas.
5,5 mil estacas metálicas
A ampliação, proposta pela Petrobras no final de 2008, exigiu que fossem cravadas mais de 5,5 mil estacas metálicas no fundo do dique. Nessa época, ocorria um grande boom da construção no País e uma das maiores dificuldades foi conseguir, no mercado nacional, o número de equipamentos suficiente para cravar essa quantidade de estacas.
Nesse mesmo período, a ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) estava com sua obra a pleno vapor e, praticamente, todos os bate-estacas do País estavam sendo ocupados lá no Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia do que representam 5,5 mil estacas, se fizermos uma linha reta com todas elas cobriríamos uma distância equivalente a quase 200 km. Cada uma das estacas (que eram formadas por segmentos soldados) atingiu em média a profundidade de 40 m e foram cravadas pelo sistema convencional de bate-estaca hidráulico.
Outra grande dificuldade enfrentada, na ocasião, foi conseguir os perfis metálicos para a execução das paredes do dique. Em função do momento que o País vivia, de grande demanda no setor da construção civil e industrial, obter materiais, equipamentos e mão de obra estava muito difícil.
Porta batel
A construção de um dique como esse esbarra numa importante operação que é a instalação da porta batel (espécie de comporta), componente muito importante do sistema que chega a ser considerado "o coração da obra". É ela que faz a separação entre a parte interna do dique e o mar, propriamente dito. Sua função básica é, no momento certo, manter o dique seco.
A porta batel é metálica e tem peso total é de 2 mil t. Tem 135 m de comprimento (largura da boca do dique) e 15 m de altura (1 m a mais que a profundidade do dique). Ela foi fabricada na China e transportada em cinco módulos, com 400 t cada um. Esses módulos chegaram no Porto de Rio Grande e, dali, foram transportados pela Lagoa dos Patos até chegar no local do dique. Na obra, os cinco módulos foram unidos, por solda, e equipados com as tubulações, motores, bombas e demais equipamentos e acessórios necessários para o seu funcionamento. O transporte e toda a movimentação da porta foram executados pela Megatranz, empresa especializada nesse tipo de operação, que é, ao mesmo tempo, delicada e muito complicada, em função do tamanho e do peso da peça.
Esse é um componente fundamental para o funcionamento do dique. Funciona como um submarino. Dentro dela existem vários compartimentos que, dependendo da necessidade, podem ser preenchidos com &aacut
e;gua ou não, para torná-la pesada ou leve. Com os compartimentos cheios de água, a porta batel fica pesada e afunda, fechando e isolando a parte interna do dique da água do mar. Uma vez fechado e totalmente vedado (graças à própria pressão exercida pela água do mar), entram em ação as bombas para retirar toda a água de dentro do dique, tornando-o seco.
Quando esvaziada, depois que o dique é inundado, a porta fica leve, flutua e é retirada, com o auxílio de rebocadores, para permitir a entrada e saída de plataformas e cascos de navios.
A porta desliza nas suas extremidades (em forma "U"), encaixada a ombreiras com 3 m de largura por 6 m de comprimento, aproximadamente. A base da porta também se encaixa em vários pilaretes, ficando travada de forma segura para suportar a pressão da água do mar.
Pórtico
Outro importante componente do Estaleiro Rio Grande é o pórtico, que é maior ainda que a porta batel. Com seus 138 m de comprimento, 90 m de altura e capacidade de içamento de carga de até 600 t, o pórtico se movimenta, apoiado nas bordas, ao longo de todo o dique. Na "cabeça" do dique, há um grande pátio, com 150 m2, que é chamado de área de pré-edificação, destinada a montagem dos primeiros blocos (600 t) das plataformas. A movimentação desses componentes, quando concluídos, para dentro do dique é feita pelo pórtico, que também foi fabricado na China.
Características do Estaleiro Rio Grande
– Área Total: 550,000 m2
– 440,000 m2 área construída
– 110,000 m2 área verde
Dique seco
– Boca: Total 133,0 m
– Comprimento: 350,0 m
– Profundidade: 13,8 m (comparado com o nível médio do canal)
– Porta Batel (equipamento mais importante do Dique Seco): Responsável pela contenção da água, é dividido em cinco módulos e tem capacidade de bombeamento de água para esvaziar o dique é de 20.300 m3 por hora, o que permite concluir a operação em 22 horas.
Cais
– Responsáveis pelos módulos de carga e descarga das UEPs.
– Serão usados para serviços de acabamento, conversão e reparos em UEPs
Sul:
– Comprimento: 350 m, considerando 50 m para carga e descarga
– Calado: 12 m
Norte:
– Comprimento: 150 m
– Calado: 12 m
Áreas de Serviços
19.800 m2 incluindo:
– Manutenção
– Duas linhas de montagem
– Carregamento
– Processamento de aço
– Shotblasting (câmara de jateamento para criar a ancoragem para pintura)
– Pré-montagem
Área de pré-montagem
– Localizada ao fundo do dique seco
– Área Total de 14.600 m2 (110 m x 133 m)
– Pórtico Goliath: Tipo de guindaste com 130 m de largura por 90 m de altura. Tem capacidade de movimentar cargas de até 600 t (o equipamento desliza sobre rodas para carregar as peças usadas na construção dos cascos)
– Duas unidades de carreta hidráulica, com 400 t de capacidade cada uma.
– Processamento de 1.500 t mensais de aço
– Oficina de tubulação com capacidade para gerar 2.000 tubos / mês
– Área de 16.200 m2 reservada para EPCs que queiram ou precisem desenvolver projetos no Estaleiro Rio Grande.
Petrobras | Linha do tempo
Década de 1850
O processo de destilação do petróleo em querosone, inventado pelo geólogo da Nova Escócia, Canadá, Abraham Gesner, provê uma alternativa barata ao óleo de baleia; cresce a demanda por petróleo como combustível para iluminação na América do Norte e no mundo.
1853
Perfurado o primeiro poço de óleo comercial na Polônia.
1897
O fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo perfura o que seria o primeiro poço de petróleo do Brasil, na região de Bofete, no Estado de São Paulo, porém só encontra água sulfurosa.
Final do séc. 19
Com a exploração de petróleo desenvolvida em várias partes do mundo, a companhia Branobel do Ajerbaijão, no Império Russo, assume a liderança na produção global.
1932
Oscar Cordeiro, um dos pioneiros da exploração de petróleo no Brasil diante do poço de Lobato, na Bahia
1938
Criado o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que considera as jazidas minerais bens da União, mesmo sem terem sido localizadas
1939
Descoberto petróleo no subúrbio de Lobato, em Salvador (Bahia), região que viria a ser a primeira grande reserva nacional do Brasil
1948
Descoberto o campo de Ghawar, na Arábia Saudita, que passa a produzir 120 milhões de barris por dia.
Meados do séc. 20
Os Estados Unidos assumem a liderança na produção mundial de petróleo.
1953
Getúlio Vargas sanciona em 3 de outubro a Lei Nº 2004, que cria a Petrobras; a instituição nasce como fruto de uma intensa campanha cujo lema é "O petróleo é nosso".
1954
Refinarias de Mataripe, na Bahia, e Cubatão, em São Paulo produzem 1,7% do consumo brasileiro
1958
Luis Pepe cria o primeiro logotipo da Petrobras, com as cores e as formas da bandeira nacional.
1960
Divulgado o relatório do geólogo americano e funcionário da empresa Walter Link, com dados pessimistas sobre as reservas terrestres de petróleo do País.
Década de 1960
Mesmo com o pico na produção americana, a Rússia e a Arábia Saudita ultrapassam os Estados Unidos no ranking da produção de petróleo.
1961
Criada a refinaria de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a Reduc; produz óleos básicos para lubrificantes, diesel, gasolina, GLP (gás liquefeito de petróleo), nafta, querosene de aviação, parafinas, óleo combustível e aguarrás; descobertos vários campos produtores no Recôncavo Baiano e o de Carmópolis, em Sergipe; início da procura por petróleo na plataforma continental (até 200 m) na faixa que vai do Espírito Santo ao Maranhão; inaugurado o primeiro posto de aba
stecimento da Petrobras, em Brasília.
1962
Insuguraçãoda Fábrica de Borracha Sintética (FABOR)
1967
Constituída a Petrobras Química, Petroquisa, para implantar a indústria transformadora de nafta em eteno.
1968
Criado o Cenpes, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para atender as demandas tecnológicas do setor; entra em operação a primeira plataforma de perfuração construída no Brasil, a P-1; descoberto petróleo no Campo de Guaricema, em Sergipe, a 80 m de produndidade.
Preço do petróleo: três dólares o barril.
1971
Com a criação da Petrobras Distribuidora, a empresa conquista 21% do mercado de derivados.
1973
Primeiro choque do petróleo; a crise do petróleo foi fator decisivo para o desgaste do "milagre brasileiro", o projeto econômico da fase mais repressiva da ditadura militar; com a redução do consumo de derivados, o governo lança o Programa Nacional do Álcool para incentivar o uso do álcool como combustível automotivo; nesse momento de valor alto no preço do barril, a exploração marítima parece a melhor alternativa para diminuir a dependência das exportações; lançado o óleo lubrificante para motores a gasolina, o Lubrax, da Petrobras.
1974
Descoberto petróleo na Bacia de Campos; em dois anos, a jazida será perfurada numa lâmina d’água de 100 m e vai responder por 80% da produção nacional; a exploração no campo de Enchova produz 10 mil barris por dia, em uma plataforma flutuante.
1975
Adoção dos contratos de risco, assinados entre a Petrobras e empresas privadas para intensificar a pesquisa de novas jazidas; a substituição da gasolina por álcool etílico gera um mercado consumidor com 10 milhões de veículos.
1976
Criada a subsidiária Petrobras Comércio Internacional, a Interbras, para exportar produtos brasileiros, auxiliando na obtenção de divisas, na importação de petróleo e, ainda, para trocar produtos brasileiros por petróleo cru; a Lubrax amplia a linha de óleos para mais de cem produtos dedicados ao mercado automotivo, industrial, para a aviação e os setores ferroviário e marítimo.
1977
Após as descobertas dos campos de Garoupa, Pargo, Namorado e Badejo, a Petrobras descobre os campos de Bonito, Cherne e Pampo.
1978
Cresce a procupação com as questões do meio ambiente; a estatal apresenta programas de controle da emissão de gases na atmosfera, reflorestamento e combate a acidentes com vazamentos de óleo no mar.
1979
Segundo choque do petróleo.
1982
Projeto musical Seis e Meia, no Rio de Janeiro, dá início as atividades de apoio a projetos culturais da Pétrobras.
1983
A imersão no mar leva a empresa a cuidar da biodiversidade marinha com projetos como o Tamar, das tartarugas, e outros como da baleia-franca, jubarte, golfinho-rotador e peixe-boi; o Programa da Criança, um projeto de longo alcance que ajuda na complementação educacional de meninos e meninas carentes, com idades entre 7 e 14 anos, marca o começo da preocupação da estatal com a responsabilidade social.
1984
O campo de Albacora, na bacia de Campos, marca a história da empresa na exploração de águas profundas.
1985
Descoberto o campo de Marlim, na bacia de Campos; nesse momento, o Brasil produz metade do petróleo que consome; surgem nos postos as primeiras bombas eletrônicas, as bombas T; o design do equipamento foi premiado e escolhido para integrar o acervo do MOMA, Museu de Arte Moderna de New York.
1986
Descoberta do campo de Albacora Leste; a Petrobras, que comprava tecnologia de exploração em águas profundas, aceita o desafio de perfurar a 400 m com tecnologia própria; cria, então, o Procap, Programa de Capacitação Tecnológica em Águas Profundas; entra em operação o campo de Urucu, na bacia do rio Solimões, na Amazônia; a Petrobras retira o chumbo tetraetila da gasolina vendida ao consumidor.
1987
Criada a Orquestra Petrobras Sinfônica.
1990
Extinta a Petrobras Comércio Internacional, a Interbras, pelo governo do presidente Fernando Collor de Mello, no primeiro dia do início do mandato, para reduzir a presença do Estado na economia brasileira.
1991 e 1992
Petrobras recebe os prêmios Distinguished Achievement da Offshore Technology Conference, pela contribuição ao avanço na tecnologia de exploração em águas profundas.
1994
A empresa investe no cinema com Carlota Joaquina.
1997
A governo sanciona a Lei 9.478, que quebra o monopólio da Petrobras; produzido o primeiro milhão de barris diários.
1998
Petrobras fornece gasolina para uma equipe da Fórmula 1.
2000
Récorde mundial na produção em águas profundas (1.877 m); empresa investe em usina termelétricas movidas a gás; a termelétrica da Fábrica de Fertilizantes na Bahia é a primeira a entrar em operação.
2001
Os desastres na plataforma P-36 e na baía de Guanabara obrigam a empresa a criar um programa de gerência ambiental e segurança operacional; assinado o contrato de construção da plataforma P-50.
2002
Lançada a gasolina Podium.
2003
Comprada a Perez Companc e a Pecom Energía, empresas petroleiras da Argentina, com operações na Bolívia, Peru, Venezuela e Brasil; superada a marca de dois milhões de barris diários.
2004
Inaugurada a usina eólica de Macau, no Rio Grande do Norte.
2005
Récorde brasileiro de profundidade de perfuração: 6.915 m.
2006
O Brasil alcança a autossuficiência temporária em petróleo e inicia a produção da plataf
orma P-50, no campo de Albacora Leste, na bacia de Campos; produção média diária: 1,9 milhão de barris; Petrobras começa a operar no Paraguai; novo processo de refino utiliza óleo vegetal na produção de diesel.
2007
Descoberta a maior jazida de óleo e gás natural do País, no campo petrolífero de Tupi, na bacia de Santos, com volume de cerca de cinco a oito bilhões de barris ou 12 bilhões de barris de óleo equivalente (medida que engloba óleo e gás) em seções de pré-sal; começam as obras do Comperj, complexo petroquímico de Itaboraí-RJ em parceria com o grupo Ultra, um investimento de 8,38 bilhões de dólares; entra em operação a planta-piloto de bioetanol de lignocelulose.
2008
Em primeiro lugar no ranking da Management & Excellence, a petroleira é reconhecida como a mais sustentável do mundo; criada a Petrobras Biocombustível para produzir etanol e biodiesel; produção mundial atinge 85 milhões de barris/dia.
2009
Passa do vigésimo para o quarto lugar entre as empresas mais respeitadas do mundo, de acordo com o Reputation Institute.
2009
Em maio, inicia produção de petróleo no pré-sal de Tupi, com uma interrupção em julho e retomada em setembro; a exploração dessas jazidas vai reduzir a importação de óleo leve e gás natural.
2010
Produção estimada de Tupi: 100 mil barris/dia; de biodiesel: 640 milhões de litros; de etanol: 1,9 bilhão de litros para o mercado externo e 1,8 bilhão de litros para o interno; a Petrobras e a Tereos anunciam uma parceria de investimento na Açúcar Guarani, para acelerar o crescimento na indústria brasileira de etanol e bioenergia.
2015
Geólogos prevêm que a produção mundial atinja o pico; haverá menos gasolina, querosene e diesel para cada habitante do planeta
2030
A Agência Internacional de Energia prevê uma demanda de 116 milhões de barris por dia.
Fonte: Estadão