A manutenção preventiva é imprescindível para que as rodovias mantenham a excelência na prestação de serviço, fluidez no trânsito e preservem a segurança dos usuários.
Para realizar o monitoramento de faixas de domínio, áreas de preservação permanente (APP), recursos hídricos e focos de desmatamento, a concessionária destaca equipes de campo que podem estar expostas a riscos de acidentes, seja na estrada ou mesmo ao percorrer locais de difícil acesso.
Seguindo com sua estratégia contínua de melhoria de processos e busca por inovação, tecnologia e boas práticas operacionais, a CCR ViaOeste
desenvolveu uma estratégia visando a diminuir os riscos e ganho de produtividade, baseada no uso de drones para análise e monitoramento das rodovias e seu entorno, gerando benefícios para a operação.
Após uma série de estudos de viabilidade e capacitação de colaboradores para esta atividade, a empresa realizou o primeiro teste com o equipamento drone em novembro de 2018, dando um importante passo na busca por eficiência operacional. Apesar da popularização dos drones, o uso desse equipamento na manutenção e operação de rodovias é algo novo. Uma de
suas vantagens é a versatilidade, sendo possível aplicá-lo em inúmeros trabalhos, simplificando a execução em todas elas.
A incorporação do equipamento à operação da CCR ViaOeste visava às seguintes atividades: estudo de tráfego; acompanhamento e monitoramento da faixa de domínio; segurança do trabalho; monitoramento ambiental; engenharia e registro de acidentes relevantes.
O uso de drone se mostrou uma ferramenta muito importante para o estudo de tráfego, contribuindo significativamente na identificação de variáveis ou situações que interferem na condição de fluidez das rodovias. A possibilidade de captação de vídeos aéreos fornece uma perspectiva que
dá base ao diagnóstico e, consequentemente, contribui para a tomada de decisões de forma mais assertiva.
Para realizar a inspeção no interior da estrutura de um viaduto, a CCR ViaOeste explica que precisava de cinco pessoas além de um sistema de sinalização na pista sobre o viaduto.
A equipe utilizava o rapel tendo o acostamento como base para realizar a descida pela corda. Com o drone, todo o processo de inspeção ficou muito mais seguro para os membros da equipe e para os usuários, pois dispensa a interdição do acostamento.
Outro exemplo: num estudo realizado em agosto e setembro de 2019 entre os km 15 e km 7 da pista sul da SP-075, buscou-se uma solução para melhorar a fluidez do acesso à rodovia, entre às 17h e 18h, período de tráfego mais intenso.
A partir da utilização do drone, o estudo sugeriu ajustes na sinalização horizontal e alteração na distância entre as faixas de mudança de velocidade (aceleração e desaceleração). A medida foi determinante
para melhorar as condições de fluidez no local.
Autores: Carlos Eduardo Martins Costa, gestor de atendimento; Daniel Cardozo Daneluz, coordenador de planejamento e controle do atendimento; Daniel Schenkel Di Michele, agente de engenharia; José Roberto Viana, superintendente de investimentos; Luiz Antonio da Cunha Araújo, agente de planejamento e controle do atendimento; Pedro Henrique Caramori Veloso, gestor de engenharia; e William Dan de Sousa Carvalho Filho, agente de engenharia