O prefeito Silvio Barros e o secretário de Planejamento, Guatassara Boeira, participaram nesta terça-feira (06), em Brasília, da primeira rodada de negociações com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), etapa final para a liberação do financiamento para as obras de mobilidade urbana a serem implantadas a partir deste ano em Maringá.
A negociação, adianta Guatassara, inclui a atualização do valor total do financiamento. Inicialmente o total seria de US$ 23,5 milhões, sendo 50% de contrapartida do município. O valor atualizado, calcula o secretário, será de US$ 26,158 milhões.
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“A contrapartida pode ser física, incluindo as obras que o município já realiza no sistema viário”, explica.
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Nesta contrapartida podem ser incluídas as obras de rebaixamento da linha férrea na área urbana, o Contorno Norte e outros investimentos no sistema viário. A intenção é iniciar as obras financiadas pelo BID ainda no primeiro semestre deste ano.
A maior interferência será na avenida Brasil, que passa a ter mão única no sentido oeste/leste, no trajeto entre o Fim da Picada e a nova rodoviária.
A Brasil vai abrigar ainda uma pista preferencial do transporte coletivo.
O sentido contrário à Brasil será feito pela avenida Mauá, rua Joubert de Carvalho, avenida Carneiro Leão e as ruas Guarani e Antônio Scramin, que terão mão de leste a oeste. Serão implantados dois terminais do transporte coletivo, um no Terminal Rodoviário e outro nas proximidades do Fim da Picada.
Os terminais urbanos vão servir todas as linhas existentes, alimentando uma única linha até a área central através da pista preferencial. O novo modelo de transporte coletivo pretende reduzir o trânsito de ônibus e agilizar o serviço, atraindo mais usuários e contribuindo para diminuir o número de motos e carros na região central.
Com os terminais, será possível também iniciar estudos para implantar um sistema de transporte integrado entre Maringá e as cidades conurbadas de Sarandi e Paiçandu.
O projeto do BID inclui ainda a implantação dos binários no sentido norte/sul, incluindo as avenidas São Paulo e Duque de Caxias – que terão mão única no trajeto avenida Colombo – Tiradentes – e pelas avenidas Paraná e Herval, que passarão a ter mão única no sentido Tiradentes-Colombo. Outra obra do projeto para a melhoria do trânsito urbano será o contorno da face Oeste do campus da UEM, permitindo a conectividade da rede viária norte/sul e a viabilização do Controle de Tráfego por Área (CTA).
O CTA é um sistema eletrônico de monitoramento do trânsito nos pontos de maior volume de tráfego. “Este controle vai permitir a interferência da Secretaria de Transportes para evitar pontos de lentidão e congestionamentos”, explica o secretário Walter Guerlles, dos Transportes.
A reunião em Brasília vai contar com a presença de representantes do BID no Brasil, membros do Ministério do Planejamento, e integrantes da Coordenação-Geral de Operação Financeira da União.
Fonte: Estadão