O mais importante projeto hidrelétrico mexicano, a usina de La Parota, teve de ser cancelado devido ao momento ruim pelo qual passa a economia do país, que foi duramente afetada pela crise internacional e a recessão norte-americana.
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Segundo dados incluídos pelo Ministério da Fazenda no pacote orçamentário para 2010 enviado ao Congresso, a usina, situada no estado de Guerrero, sul do país, está entre as dez obras do setor de energia elétrica que o governou foi obrigado a cancelar.
A iniciativa se deve ao fraco desempenho da economia mexicana em 2009. Para este ano, projeta-se uma retração do Produto Interno Bruto (PIB) de até 8%. Somente no segundo trimestre, a queda foi de mais de 10%.
Recentemente, o presidente Felipe Calderón anunciou que adotaria medidas para reduzir os gastos públicos e aumentar a arrecadação estatal.
Neste sentido, na semana passada ele comunicou a extinção de três ministérios — Turismo, Reforma Agrária e Função Pública –, o que faz parte de um plano com o qual pretende economizar US$ 6 bilhões. No total, os dez projetos cancelados pelo governo teriam investimentos de US$ 2 bilhões e gerariam 20 mil empregos.
Somente na hidrelétrica de La Parota seriam gastos cerca de US$ 1,1 bilhão. A gigantesca obra de infraestrutura, um projeto do ex-presidente Vicente Fox, antecessor de Calderón, deveria ter sido iniciada em abril deste ano, mas já havia sido postergada.
De acordo com o cronograma original, a entrega estava prevista para o dia 30 de agosto de 2015.
A usina, cuja construção está a cargo da estatal Comissão Federal de Eletricidade (CFE), operaria sobre o rio Papagayo e teria capacidade para gerar 900 megawatts.
Fonte: Estadão