MG LIT investe R$ 750 milhões para extrair lítio em Minas Gerais

Compartilhe esse conteúdo

O MG LIT (Lithium Ionic) vai investir R$ 750 milhões para extrair lítio no Vale do Jequitinhonha, uma região já batizada como “Vale do Lítio brasileiro” pelo boom de investimentos que tem atraído. Na última quinta-feira, a empresa firmou protocolo de intenções com o governo mineiro para o empreendimento, que deve gerar mil empregos diretos nos municípios de Araçuaí, Itinga e Salinas.

A expectativa é que a MG LIT comece a operar em 2025. A empresa não informou a estimativa de produção, mas já começou a implantar o projeto – neste ano, estão sendo aplicados R$ 160 milhões. Em comunicado a investidores divulgado no dia 20 de julho, a empresa informou os resultados do ensaio de sua propriedade Bandeira localizada no distrito de Araçuaí. Esses resultados fazem parte de um programa de perfuração de definição e expansão de 50.000 metros em andamento para o segundo semestre de 2023, visando os depósitos de lítio de Bandeira e Outro Lado (propriedade da Galvani), bem como outros alvos regionais prospectivos, incluindo Salinas e Itira.

 DESTAQUES DA INTERCEPTAÇÃO DE PERFURAÇÃO BANDEIRA: 1,89% Li2O acima de 10,2m (buraco ITDD-23-123) 1,92% Li2O acima de 6,4m e 1,83% Li2O acima de 5,9m (buraco ITDD-23-121) 2,10% Li2O acima de 5,2m (buraco ITDD-23-128) O CEO da mineradora, Blake Hylands, celebrou os dados. “Nosso programa de perfuração de preenchimento continua a cruzar excelentes classes e larguras e está cumprindo o objetivo de fornecer um recurso de maior confiança para apoiar os próximos estudos de desenvolvimento de projetos. Continuamos a perfurar com 8 sondas neste alvo, com outras 5 visando Salinas e Itira.”

 Em 27 de junho de 2023, a empresa anunciou uma primeira estimativa de recursos minerais em conformidade com o National Instrument 43-101 (“MRE”) de 7,57 milhões de toneladas (“Mt”) com 1,40% de óxido de lítio (“Li2O”) de Medido e Indicado (“ M&I”) e 11,86Mt com classificação de 1,44% Li2O de recursos inferidos (consulte o comunicado à imprensa de 27 de junho de 2023). Os furos relatados da Bandeira hoje melhoraram o espaçamento da perfuração e estabeleceram a continuidade da mineralização entre os furos perfurados anteriormente, o que é necessário para atualizar o MRE de Inferido para M&I e, finalmente, para uma estimativa de Reserva Mineral no futuro. Atualmente, aproximadamente 39% do MRE está classificado nas categorias de M&I.

A Bandeira está localizada a aproximadamente 500 metros ao sul da mina de lítio Cachoeira da Companhia Brasileira de Lítio (CBL) e aproximadamente 700 metros ao norte do grande depósito de lítio Barreiro da Sigma Lithium Corp.

A empresa é atualmente a segunda maior detentora de direitos minerais na região, controlando 14.182 hectares em um distrito emergente de produção de lítio de rocha dura denominado “Vale do lítio” do Brasil. A MG LIT (Lithium Ionic) é canadense e atua na aquisição, exploração e desenvolvimento de propriedades de lítio no Brasil, um material essencial para as baterias dos carros elétricos e, consequentemente, para a transição energética em curso no planeta.

O PROJETO ITINGA

 O Projeto Itinga fica em propriedades integrais situadas a aproximadamente 25 km a leste da cidade de Araçuaí (população de aproximadamente 40.000 habitantes) e 594 km a nordeste de Belo Horizonte, a capital do estado. Com aproximadamente 7.700 hectares, as licenças minerais estão localizadas nos municípios de Araçuaí e Itinga. Os dois principais alvos de exploração da Companhia, Bandeira e Galvani, estão localizados próximos aos grandes depósitos de lítio Barreiro e Xuxa da Sigma Lithium Corp, que iniciou recentemente a produção e exportação de lítio.


Compartilhe esse conteúdo

Deixe um comentário