A ministra da Cultura, Marta Suplicy, se reuniu na quarta-feira (23) com o governo do estado do Rio de Janeiro para manifestar apoio à preservação do antigo edifício do Museu do Índio, no complexo do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro.
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É uma construção histórica, datada de 1862, que corre o risco de ser demolida, conforme prevê o projeto de reforma e modernização do Maracanã, elaborado pelo governo fluminense.
Em encontro com o governador em exercício, Luiz Fernando Pezão, a ministra disse que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já recomendou ao estado tombamento do imóvel.
“O Brasil é um país que respeita e valoriza a diversidade.
Cada vez mais isto é reconhecido no mundo. Esperamos que prevaleçam o interesse na preservação do patrimônio material e imaterial e a sensibilidade do governo do estado”, afirmou a ministra.
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Na terça-feira (22), um abaixo-assinado pedindo a suspensão imediata da ordem de demolição do edifício foi entregue à Defensoria Pública da União do Rio de Janeiro (DPU/RJ).
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O documento, intitulado “O Brasil quer salvar o Museu do Índio do Brasil“, reúne 10 mil assinaturas.
Segundo a Defensoria, o abaixo-assinado foi entregue pelo presidente da Defesa Civil do Patrimônio Histórico, Telmo Padilha César, ao defensor público-chefe da DPU/RJ, Carlos Eduardo Santos Wanderley, e ao defensor público federal André Ordacgy, responsável pelas duas ações civis públicas relacionadas ao assunto que tramitam na Justiça Federal. Uma delas pede o tombamento do imóvel e outra, a permanência do povo da Aldeia Maracanã no local (são 60 índios que habitam o terreno).