O Governo Brasileiro ao projetar a construção de ANGRA 3 e incentivar o uso militar de energia nuclear entra num caminho que outros países industrializados percorreram e estão ob pressão dos danos ambientas abandonando.
O uso de usinas nucleares acarreta na exploração exacerbada dos minérios radiativos no território brasileiro. Além da possibilidade aberta de um acidente nuclear de irreversíveis conseqüências, o Brasil passa então a trilhar pelos mesmos processos já foram sofridos pelas populações desses países industrializados. Recentes relatos pela mídia, indicam a grave contaminação da população de uma cidade da Bahia onde se explora a retirada de minérios de urânio, com diversos quadros de doenças pelo cumulativo aumento corporal do urânio, desde doenças degenerativas e até os variados tipos de câncer. Parece que o Brasil esqueceu o enorme dano causado por um pequeno artefato que continha Césio radiativo em uma cidade goiana!
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Da construção de uma nova usina nuclear vem agora a projeção de construção de artefatos nucleares militares desde submarinos em projeto estratégico militar.
Para se ter uma perfeita noção do descontrole do uso de material radiativo em larga escala basta observarmos, não dados leigos mas informes científicos. Relato aqui apenas um estudo científico realizado no Canadá!
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Dados científicos
Uma publicação do Uranium Medical Service Center, segundo Edward C. Weyman mostra a contaminação de trabalhadores por radiações ionizantes (partúculas alpha de urânio) em Port Hope, Ontário, a partir do estudo da urina de 9 moradores e trabalhadores de área nuclear naquela cidade. O mais grave, apesar da existência de uma política de controle sanitário dessas áreas, esse estudo informa que nenhuma agência governamental dessa área lista a ocorrência de contaminação tais como Health Canada, nem outras responsáveis pelo monitoramento ou de agências reguladoras (Canadian Nuclear Safety Commission, Natural Resources Canada, Ontario Public Health, e departamento Provincial ou Federal de ambiente), nem identificam essas partículas como contaminantes potenciais aos moradores e trabalhadores nucleares do local. Alem do mais não há referência de nenhum outro estudo ambiental, biológico ou radiológico identificando essas espécies de urânio na jurisdição do Canadá. Pergunta-se, portanto, há estudos dessa natureza no âmbito da área da usina nuclear brasileira atualmente?
Com certeza só a leiga certeza do efeito inócuo à saúde da população brasileira e seu ambiente natural com utilização de energia nuclear.
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A omissão dos agentes públicos
Quais as reais conclusões de um estudo de 9 habitantes de Port Hope?
A urina de três trabalhadores contem o isótopo artificial de uranium 236U; esse urânio compõe o óleo reciclado do reator nuclear. Quantidades mensuráveis foram encontradas em um trabalhador de apenas 23 anos devido a exposição!
A urina de um trabalhador apresentou traços de urânio enriquecido!
O Canadá não enriquece o urânio, embora dados indiquem que tenha havido importação dos Estados Unidos para fins militares (Defense Research Establishment (DRE-DND), Royal Military College (DND) e Cameco importaram uranio enriquecido para armamentos US/NATO e pata produzir e componentes de munições US anti-amour DU respectivamente. Todas as nove pessoas estudadas, 8 homens e mulheres e uma criança apresentaram quantidades elevadas de 234U,, isso é uma indicação forênsica de urânio de baixa mistura ou reciclado, urânio enriquecido!
Urânio “sujo” não é mencionado em nenhum documento oficial associado a lixo radiativo em Port Hope, e isso é uma grave omissão na revisão de licenciamentos. Esses estudos indicam que emissões a partir de centros nucleares contem isótopos que são diferentes na química, na forma, radiatividade e efeitos biológicos, comparados que àquelas espécies de urânios licenciadas para serem importadas e processadas pela CAMECO e ZIRCATEC.
Os contaminantes encontrados são substancialmente diferentes daqueles utilizados para base de cálculo de doses de radiação permitidas pelo HEALTH CANADA e CNSC. Por exemplo o 234U é 18.500 vezes mais radiativo que um isótopo primário processado 238U!
Esse estudo indica que por interesses de políticas públicas e interesses militares a conseqüência do uso de energia nuclear mesmo com uma legislação adequada e com o controle de agências ambientais, no Braisl, o mesmo poderá ocorrer! Informações sobre a saúde humana e ambiental brasileira, poderá sim ser omitida da população e somente fortuitos informes pela mídia e ações de ONGs poderiam em empreitada difícil trazer à população informes reais sobre os danos causados pelo uso de energia nuclear e ainda assim quando ocorrerem serão a partir de fatos irreversíveis, como é a característica da contaminação radiativa que ocorre em qualquer organismo vivo, inclusive no próprio homem de maneira cumulativa!
Aqui, portanto mais um alerta aos nossos senadores e deputados federais e a opinião pública,, para que envidem esforços para barrar a liberação de recursos em políticas nucleares e busquem estratégias alternativas de energia e para fins militares..
Fonte: Estadão