A Atlas Copco lançou a nova coroa diamantada Excore, durante a realização do Simexmin 2010. A linha oferece maior rapidez na perfuração e uma vida útil do bit significativamente maior. As coroas diamantadas Excore são resultado da combinação única da experiência global, pesquisas científicas e os mais recentes avanços em perfuração com coroas diamantadas.
A Atlas Copco, considerada líder no fornecimento de ferramentas para exploração mineral, detém grande experiência de campo e expertise única em metalurgia, reuniu um time internacional de metalúrgicos e engenheiros para buscar a produção da melhor coroa de todos os tempos, com metalurgia e design desenvolvidos para cobrir a maior gama de aplicações possível, comparada às suas antecessoras. A linha de coroas diamantadas Excore, segundo a empresa, apresenta produtividade e eficiência na seleção e manuseio das coroas.
A nova linha foi intensivamente testada nos últimos dois anos em quatro continentes, sob condições variadas e em diferentes clientes. Os resultados, unânimes, mostraram uma melhoria significativa em desempenho e vida útil, garantindo perfuração com mais rapidez e em maiores profundidades. O produto exige menos tempo na troca das coroas, o que indica melhoria da produtividade e do fluxo de caixa.
Santo Antônio vai antecipar geração
e aumentar a capacidade de produção
Foi assinado no dia 23 de agosto, na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), termo aditivo que permitirá a antecipação do início de operação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio para dezembro de 2011. A iniciativa deverá possibilitar a geração de mais 10,5 mil gigawatts-hora, potência suficiente para abastecer dois terços do Distrito Federal por um ano.
Segundo Eduardo de Melo Pinto, presidente da empresa Santo Antônio Energia, responsável pela construção da usina, haverá um investimento extra de R$ 150 milhões para a antecipação. O leilão da hidrelétrica, realizado em dezembro de 2007, previa o começo de operação em dezembro de 2012. A Aneel já tinha autorizado anteriormente a antecipação para maio de 2012, e agora o cronograma foi antecipado novamente.
Eduardo também garantiu que a empresa está estudando um acréscimo de garantia física da usina, com a implantação de mais quatro turbinas, além das 44 já previstas. Isso geraria um custo adicional de R$ 500 milhões ao projeto, que tem previsão inicial de R$ 13,5 milhões. A energia gerada pela usina passaria de 3.150 megawatts para 3.450 megawatts.
Jirau
O presidente da Aneel, Nelson Hübner, disse que a Usina Hidrelétrica de Jirau, também deve antecipar seu cronograma da mesma forma, mas o pedido ainda não foi formalizado. "Eu visitei a obra na semana passada e, com a velocidade que estão sendo implantados os dois empreendimentos, não temos dúvidas de que as duas hidrelétricas devem ser antecipadas", afirmou Hübner.
Segundo ele, a empresa responsável pela construção de Jirau também pediu a modificação do projeto básico, para aumentar a geração de energia da hidrelétrica.
Galvão Energia arremata usinas
eólicas no Rio Grande do Norte
A Galvão Energia, por meio da Dreen, empresa do grupo Galvão, conquistou quatro projetos no leilão de fontes alternativas, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As quatro usinas de geração de energia eólica serão implantadas no município de São Bento do Norte, no litoral do Rio Grande do Norte, e terão um potencial instalado de 94 MW. O investimento previsto é de R$ 400 milhões. A empresa terá o direito de comercializar energia para as distribuidoras por 20 anos.
A implantação terá início em 2011, com prazo de conclusão previsto para o final de 2012. No início de 2013, as usinas de Olho D’água, São Bento do Norte, Farol e Boa Vista começam a produção de energia. Serão cerca de 47 aerogeradores instalados nos quatro parques eólicos.
"O investimento da Galvão Energia tem importantes benefícios socioeconômicos, como a geração de empregos qualificados e o desenvolvimento do interior do Nordeste, que evita o movimento migratório dos trabalhadores para as capitais", diz Otávio Silveira, presidente da Galvão Energia (Dreen).
A Galvão Energia vai investir na capacitação de mão de obra local. Esses são os primeiros contratos de longo prazo conquistados pela Galvão. A empresa tem um portfólio eólico de 600 MW e 300 MW em projetos de pequenas centrais hidroelétricas.
A Dreen foi dealizada a partir da visão do grupo brasileiro Galvão e do português Enerpura, como uma empresa que investe no desenvolvimento das fontes hidrelétrica e eólica no Brasil e na América do Sul.
No total, foram negociados 714 MW, entre de parques eólicos, usinas movidas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Comparados aos da licitação de 2009, houve uma queda nos preços da energia eólica que, na média, ficou em R$ 134,23 o MWh, uma redução de cerca de 10%. Os valores começam a se aproximar dos das hidrelétricas e já são mais baixos do que os preços de PCHs ou da energia da biomassa.
Empresa chinesa prevê investimento
de US$ 200 milhões no Brasil, em 5 anos
A Sany Heavy Industry anuncia sua chegada ao Estado de São Paulo e já prevê o investimento de US$ 200 milhões, nos próximos cinco anos, na produção de máquinas para construção, equipamentos portuários, mineração e energia eólica.
A fabricante deve iniciar produção ainda em 2010. Para isso, já conta com estrutura técnica e está desenvolvendo uma rede de fornecedores local para promover ao máximo a nacionalização de seus componentes.
Para a comercialização dos guindastes e reach stackers no Brasil, inicialmente importados, foi nomeado como distribuidor exclusivo, desde julho deste ano, a Ergomax Equipamentos que, a partir de setembro próximo, já terá disponibilidade de guindastes Sany com 25 t de capacidade.
O grupo Sany tem 30 filiais que formam um rede de vendas e distribuição que atende a 110 países, estrutura que lhe garantiu, em 2009, uym faturamento de US$ 8,2 bilhões. O seu crescimento médio, fora da China, foi de 50% ao ano, nos últimmos dez anos. Fora do seu país de origem, possui três fábricas – Estados Unidos, Alemanha e Índia.
Fonte: Estadão