Um universo humano de 30 mil pessoas, 7,5 mil famílias. A ampla maioria delas (22 mil) sendo removida de suas casas, precárias ou não, não importa. E a resistência, o medo e a desconfiança, originários da relação histórica desigual de populações marginalizadas com o poder público. Ir para onde? Em que condições?
Segundo o superintendente de obras da CDHU na Serra do Mar, Humberto Schmidt, o projeto só foi bem-sucedido, e as obras puderam avançar até o estágio atual, por causa da integração profunda que houve entre o trabalho da engenharia e o dos técnicos sociais da CDHU. “Desenvolveram um trabalho exemplar.” Por isso o engenheiro afirma que “o grande aprendizado da obra até o momento é o da ‘Engenharia Social’”. Engenharia mais consciência e responsabilidade social. (Guilherme Azevedo)
Fonte: Redação OE