Num momento de forte crise mundial, não podemos perder oportunidades de investimentos, ainda mais quando eles acontecem em regiões que possuem grandes carências, como o agreste alagoano.
Foi por isso que tivemos, recentemente, um encontro muito proveitoso com o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, o prefeito Luciano Barbosa, de Arapiraca, e o empresário Carlos Bertoni, sobre o Projeto Serrote da Laje, da Mineração Vale Verde, que é fundamental para o desenvolvimento de Alagoas. Este é, na verdade, o maior projeto de investimento do Estado, além de constituir uma das mais importantes parcerias público-privadas da região.
O ministro Lobão conheceu os detalhes do investimento, que chegará a R$ 1 bilhão, com recursos inclusive estrangeiros. E se comprometeu a dar toda a atenção ao trâmite técnico normal dentro do ministério. Ele prometeu visitar Alagoas ainda nesta primeira quinzena de maio, para ver de perto o que já está sendo feito.
Desde a década de 80 que empresas mineradoras nacionais pesquisam o solo alagoano.
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A Companhia Vale do Rio Doce herdou alguns destes estudos, que mostram a ocorrência de 344 jazidas em 14 municípios do Agreste e Sertão do Estado. Estes projetos foram, então, reavaliados e adquiridos pela Vale Verde.
Na região conhecida como Serra das Lajes, em Arapiraca e Craíbas, na divisa com o município de Igaci, foram encontrados minérios metálicos como ferro, ouro, vanádio e cobre, sendo este último em maior quantidade.
A exploração de ferro e cobre na região vai ensejar a implantação de uma estrutura de exploração que implicará na geração de muitos empregos diretos e indiretos.
A Mineração Vale Verde, uma empresa da canadense Aura Minerals, já investiu R$ 66 milhões no negócio. O projeto abrangerá uma mina a céu aberto e plantas de beneficiamento que devem processar mais de 40 mil toneladas por dia de minério.
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Mas, para sustentar tamanho investimento, será necessária a construção de uma subestação de energia elétrica, que se utilizará da linha de transmissão que vai de Xingó a Messias. Assim, a energia gerada pela Chesf, que antes simplesmente passava pelas linhas de distribuição do Estado, num total de 570 gigawatts/ano, vai poder ser levada para Arapiraca e diversos municípios da região.
A partir de 2011, quando o centro de distribuição ficar pronto, o Agreste não terá problemas de energia elétrica por 30 anos. Com a subestação de energia, a Companhia Energética de Alagoas vai se tornar parceira do empreendimento, como consumidor cativo, com uma carga de 230 quilovolts.
Assim que for inaugurada, a estação vai resolver o problema da falta e da queda de energia, muito comuns no interior do Estado.
Além do setor de mineração, todo o setor produtivo será beneficiado, como indústrias e projetos de irrigação por toda a região. O próprio Canal do Sertão, para funcionar, precisa do rebaixamento da energia desta subestação.
No total, o projeto vai gerar dois mil empregos diretos e aproveitar a mão-de-obra local na construção e operação. Será feito um acordo com o Senai para o treinamento e a formação dos trabalhadores.
Desta forma, por estarem localizadas em áreas do semi-árido alagoano, onde é baixa a atividade econômica, este projeto tem também como objetivo procurar alternativas de desenvolvimento para as comunidades radicadas na área, contribuindo assim para diminuir as desigualdades regionais.
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Fonte: Estadão