Olhos de navegador na tempestade.

Não existem mais dúvidas de que, ao contrário do alardeado precocemente pelo presidente Lula, o Brasil não passará incólume à crise global. Depois do verdadeiro pavor inicial, alguns chegam a acreditar que o pior já passou. A verdade, no entanto, é que ainda não se sabe até que ponto o País pode se descolar das conseqüências estimadas para a turbulência mundial, principalmente dos efeitos do fantasma da recessão.

Os números de setembro não são reveladores. Mesmo porque registraram apenas os 15 dias iniciais da crise, simbolizados pelo anúncio da quebra do quarto maior banco de investimento dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, em 15 de setembro. O mundo parecia desabar, mas aí a economia real mostrou fôlego e usou a gordura de reserva do bom período de ventos favoráveis.

Como em uníssono, o empresariado colocou as barbas de molho. Era hora de pensar com maior cautela. Em outubro e nos primeiros dias de novembro, o novo desenho que a desaceleração global impôs chegou também ao Brasil.
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Com contornos ainda indefinidos, às vezes nebulosos e contraditórios. Exemplo importante veio da maior mineradora de ferro do mundo, a companhia Vale.

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Há duas semanas, a Vale festejou o lucro recorde de R$ 12,433 bilhões no trimestre de julho a setembro, um estrondoso salto de 166% em relação a igual período do ano anterior. Este foi o lado bom da crise para a mineradora. Com 95% das vendas atreladas ao dólar, se beneficiou. Mas já imaginava dias piores.

E assim foi. Passados poucos dias, a Vale voltou a público para anunciar que reduziria sua produção em 30 milhões de toneladas. Ontem, mais um passo de ajuste no leme: a mineradora desistiu de impor novo reajuste de 12% aos clientes chineses. As medidas mostram o receio de ter de apelar para a liquidação de seus produtos daqui a pouco. Afinal, a incrível demanda chinesa possibilitou o aumento dos preços do minério de ferro a partir de 2003. Depois, foram anos de altas recordes até o patamar quatro vezes maior do que o de 2002.

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Chegou também a vez da indústria automobilística, que encabeçou sucessivos recordes até setembro. A venda de carros caiu em outubro 2,1% em relação ao mesmo mês de 2007 e 10,6% se comparada ao mês anterior, retrocesso marcado pela primeira vez desde 2006. A restrição de crédito freou a demanda e, embora haja sinais de que os bancos oficiais terão dinheiro para financiar mais carros, a indústria trabalha em ritmo mais lento, com férias coletivas e adequação nas fábricas, a fim de desovar estoques. Não quer também fazer liquidações.

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Outros ramos industriais tomam atitudes semelhantes. A Natura adiou planos de entrada no mercado norte-americano e vai concentrar esforços na América Latina. A Cummins, que queria fabricar neste ano 90 mil motores – crescimento de 11% sobre 2007 -, refez as estimativas e prevê queda de 5% em 2008.

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Já a Romi, do ramo de máquinas, apesar do crescimento de 21,5% no trimestre em sua receita líquida sobre o período de 2007, revê o plano de aportes. Está aguardando os ventos dos mares para definir a posição do leme em direção aos R$ 460 milhões que seriam investidos em ampliação e melhorias de fábricas.

Novo sinal de prudência veio do ramo de papel e celulose. A Suzano já anunciou que vai parar a produção de celulose na fábrica de Mucuri, na Bahia. O corte de investimentos previstos para 2009 foi presenciado em mais da metade da indústria paulista, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Foram consultadas 658 empresas. Destas, 57% revelaram a disposição em rever os planos.
Os sinais podem ser preocupantes, mas mostram a agilidade da chamada economia real brasileira para lidar com diversidades. O bom navegador sabe reconhecer os sinais que precedem uma tempestade.

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E também os ventos, as rotas e os melhores instrumentos de navegação.

Fonte: Estadão

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