Omega começa venda direta de equipamentos no Brasil

A Omega Engineering, empresa especializada na fabricação de equipamentos e sistemas para medição e controle de processos industriais, iniciou oficialmente suas atividades no Brasil em meados de dezembro. A empresa está situada em edifício de 1.200 m2 de área construída num condomínio corporativo em Campinas (SP), estrategicamente localizado junto das rodovias Anhanguera (SP-330) e Dom Pedro I (SP-65) e próximo do Aeroporto de Viracopos, principal terminal aéreo para o transporte de cargas no Brasil. São, inicialmente, dez funcionários, chamados de engenheiros de aplicação e vendas.

Fundada em 1962, nos Estados Unidos, e hoje integrante do grupo britânico Spectris, a Omega dispõe de cinco fábricas no mundo (Estados Unidos e Reino Unido) e presença num total de dez países. A empresa oferece mundialmente portfólio extenso, de cerca de 100 mil produtos, que se aplicam, por exemplo, a tarefas de medir e controlar temperatura, pressão, vazão e nível, força e deformação nos mais variados processos industriais.

No Brasil, estarão disponíveis em estoque, inicialmente, cerca de 800 produtos, todos importados. A exemplo das demais operações no mundo, o modelo de negócio é de venda direta, via website (br.omega.com) ou atendimento telefônico (0800 773 2874), sem representantes de vendas ou distribuidores.

Antônio Gomes, gerente-geral da Omega Engineering Brasil, explicou que a entrega dos equipamentos será feita em território nacional via parceria com os Correios, com despacho no dia seguinte ao da compra. Gomes garantiu que peças que precisem vir de fora do País terão prazo-padrão de uma semana para disponibilidade.

Sem divulgar valores de investimento, a Omega projeta crescer 30% a 40% ao ano no Brasil, nos próximos anos. Jim Dale, presidente mundial da companhia, acredita que o modelo de venda direta da Omega será bem-sucedido por aqui. Isso, segundo ele, dado o caráter “progressista” do Brasil, em que a internet e as plataformas digitais se difundem e se consolidam velozmente.

No largo galpão hoje parcialmente ocupado, futuras áreas de atividades programadas já estão delimitadas: lá a customização e montagem de equipamentos de temperatura; ali a montagem e teste de transdutores de pressão; e aqui o laboratório de calibração. “Nossa tarefa agora vai ser criar uma carteira de clientes”, respira fundo Antônio Gomes.

(Guilherme Azevedo – Campinas/SP)

Fonte: Revista O Empreiteiro

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