Esta é a segunda vez que Wang Chunlei visita a Feicana. O chinês reside no Brasil há 10 anos e trabalha numa empresa que promove parcerias entre o Brasil e a China. Ele já acompanhou diversas delegações chinesas que visitaram o interior de São Paulo para conhecer a produção de etanol. Wang Chunlei diz que o interesse chinês pelo biocombustível brasileiro tem sido cada vez maior.
Hoje, China e Brasil, tem uma potência de cooperação muito grande.
Os chineses estão muito interessados pela tecnologia, parte de álcool, etanol e biodiesel.
Hoje a China é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
É o terceiro destino das exportações brasileiras e fica em segundo lugar no ranking das importações do país. Segundo especialistas, o país asiático já tem um programa nacional de biocombustíveis, mas não tem capacidade de produção suficiente para atender o mercado interno. E é aí que entra o Brasil.
Se desejar continuar a consumir biocombustíveis, terá que importar do mercado internacional. E o Brasil usufrui de uma posição privilegiada, em termos de competitividade, apesar da distância entre os dois países – afirma o consultor internacional Sérgio Trindade.
Além da China, representantes de outros países asiáticos como Coréia do Sul, Índia, Indonésia, Japão, Timor Leste e Vietnã participaram do workshop sobre os investimentos em bioenergia no Brasil. Todos estes países já possuem algum projeto no setor.
Fonte: Estadão