Na última semana, em entrevista ao Jornal Gazeta Mercantil, o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior comentou sobre a preparação para a Copa de 2014 lembrando o que houve nos preparativos para o Pan do Rio de Janeiro: “Queremos evitar o empurra-empurra que aconteceu no Pan-Americano. A partir de junho já começamos a negociar uma matriz de responsabilidades no âmbito do setor público para definir desde já o que caberá a cada esfera de governo fazer”.
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Na ocasião, um rombo orçamentário fez com que o Pan tivesse um estouro de mais de 700% no orçamento inicial.
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Para a Copa de 2014, governo federal adotou uma nova estratégia de controle dos gastos públicos com a Copa, obrigando as esferas do governo a assinar um contrato com a Fifa discriminando as obrigações que assumirem para a realização do Mundial. Dessa maneira, o governo federal tenta evitar que gastos assumidos por Estados e municípios sejam bancados com dinheiro da União.
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O dinheiro da iniciativa Privada é outra pauta quando o assunto é comparar a preparação dos dois megaeventos. Essa é uma preocupação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já disse sucessivas vezes que não irá investir na construção de estádios para a Copa 2014, apenas para a infraestrutura das cidades que serão palcos das partidas.
O presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), Caio Luiz Carvalho, está temeroso com relação ao futuro dos estádios que serão construídos ou reformados, dando exemplo do estádio João Havelange, construído para o último Pan-americano” O problema é o temor do dia seguinte.
O que vai acontecer com as arenas?
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Não vai ser com o futebol que o investimento vai ser revertido em lucro. Temos que pensar no que aconteceu com o Engenhão”.
As instalações construídas para o Pan de 2007, todas com dinheiro público, não tiveram sucesso após o evento. Enquanto o estádio João Havelange acabou alugado pelo Botafogo pela valor de 30 mil mesais (A obra completa custou aos cofres públicos mais de R$ 1,1 Bi), a Arena Multiuso foi vendida para um grupo privado que organiza eventos por um preço infinitamente menor ao que foi gasto para sua construção. Já o Velódromo Municipal e o Parque Aquático Maria Lenk seguem com pouquíssimas competições, sem o prometido legado de abrir os locais para a prática de esportes pela população.
Dinheiro público?
Apesar dos argumentos de Lula, poucos são os estádios para a Copa de 2014 com garantia de uso apenas de dinheiro privado. São os casos do Estádio do Morumbi, na cidade de São Paulo, Beira-Rio, em Porto Alegre, e a Arena da Baixada, em Curitiba, que terão suas reformas custeadas por respectivamente São Paulo F.C, Internacional e Atlético Paranaense, clubes proprietários dos estádios. “Não acredito que todas as cidades que abrigarão as partidas do mundial consigam fazer estádios apenas com dinheiro da iniciativa privada, como está se falando” comentou Caio Luiz de Carvalho, na semana passada, durante o Fórum da Copa 2014 organizado pela ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing. “O orçamento do Pan era um, foi inflacionado e não se encontrou quem pudesse ou quisesse pagar a conta. Quando o evento estava chegando, o governo precisou assumir para não passar vergonha.
Isso pode acontecer também para 2014″ concluiu, assustado com o andamento das obras, que nem começaram na maioria das cidades.
O legado que a Copa de 2014 deixará tanto para as cidades-sede como para as cidades que receberão as seleções na pré-temporada para o torneio também é questionado, principalmente depois dos resultados do evento carioca de 2007. Na ocasião, muito de infraestrutura fora prometido, como uma nova linha de metrô até a Barra, a despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e uma revitalização das áreas próximas as arenas.
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Nada disso foi feito. E o medo é que os únicos legados que as cidades recebam para 2014 sejam enormes Elefantes Brancos, ao invés de melhorias na saúde, infraestrutura, transporte e tantos outros itens cobrados pela Fifa.
A corrida pela construção das arenas e das melhorias da infraestrutura das cidades brasileiras se iniciará com mais intensidade no próximo dia 31, quando a Fifa anunciará as 12 sedes da Copa de 2014. Mais de um ano e meio depois da escolha do Brasil, pouca coisa foi feita, assim como aconteceu nos primeiros anos após a confirmação do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Pan-americanos de 2007. A primeira lição do Pan já não foi seguida. As outras, ainda podem ser aprendidas e usadas na organização da Copa 2014.
Fonte: Estadão