RIO – O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, defendeu hoje mais uma vez a mudança de critérios para concessão de blocos na região do pré-sal, que se estende do litoral de Santa Catarina ao Espírito Santo. De acordo com o executivo, as descobertas recentes dos campos de Júpiter e Tupi, ambos na Bacia de Santos, confirmam o baixíssimo risco exploratório na região.
“Praticamente não temos risco exploratório naquela área.
Todos os nossos poços tiveram sucesso”, frisou Estrella.
Segundo a empresa, foram 13 blocos explorados na região, com seis acumulações e sete poços com sucesso exploratório.
O diretor não descartou a possibilidade de uma grande área de blocos unidos na região, o que poderia provocar a unitização das reservas – quando os blocos são ligados, calcula-se quanto da produção cabe a cada uma das empresas que tem participação na região.
“Depois que você comprova que os blocos são unidos, você unitiza e os detentores de outros blocos não têm mais risco. Em todo o mundo é feito outro tipo de contrato (quando isso acontece)”, disse Estrella.
O executivo não quis entrar no mérito da participação dos blocos do pré-sal na Oitava Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que deve ser retomada ainda este ano depois de ter ficado interrompida desde 2006 por força de uma briga judicial. Na Nona Rodada, que aconteceu no ano passado, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu retirar os blocos do pré-sal da licitação depois que a Petrobras apresentou estudo mostrando a possibilidade de uma grande reserva de hidrocarbonetos na região.
O pré-sal é uma região que se estende de Santa Catarina ao Espírito Santo. As reservas ficam situadas depois de uma camada de sal que por sua vez fica abaixo de quilômetros das rochas do fundo do mar.
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Essa camada de sal ajuda na ocorrência de petróleo mais leve, de melhor qualidade do que os hidrocarbonetos encontrados antes da camada de sal.
Fonte: Estadão