O presidente da Petrobras Biocombustível, Alan Kardec Pinto, disse, em palestra na manhã desta segunda-feira, no seminário “Biocombustíveis – Energia do Século XXI”, esperar do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, uma matriz energética sustentável do maior consumidor de energia do planeta, com a participação crescente dos biocombustíveis.
Além disso, Kardec disse que tem a expectativa de que o novo presidente promova a redução das taxas sobre as importações americanas do etanol brasileiro.
A responsabilidade ambiental é do mundo, principalmente dos países que são grandes consumidores de energia – afirmou Kardec.
Kardec disse que a participação das fontes renonáveis de energia, como os biocombustíveis, na matriz energética mundial é uma tendência crescente, apesar de, em alguns países, esse crescimento ser mais lento do que o esperado. Segundo suas projeções, em 2100, 75% da matriz energética mundial será de fontes renováveis de energia.
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Os Estados Unidos estão em uma situação, eu diria, desconfortável – alfinetou o executivo, mostrando o crescimento da produção de etanol de milho nos Estados Unidos, forma considerada não sustentável porque tem ajudado a encarecer os alimentos.
Kardec lembrou que o que tem preocupado a Petrobras é o patamar de desenvolvimento das pesquisas nos Estados Unidos e no Canadá da produção de etanol de celulose, tecnologia em que o rendimento da matéria-prima na produção do combustível é maior.
Segundo o diretor da Petrobras Biocombustível, essa tecnologia já está dominada e só precisa ter custos reduzidos para se tornar viável economicamente.
A expectativa, segundo ele, é que os Estados Unidos tornem essa tecnologia viável economicamente em 2015 e o Brasil precisa correr para não ficar para trás na produção do etanol de celulose.
Temos de pelo menos conseguir chegar a essa produção juntos com Estados Unidos e Canadá.
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Temos de pelo menos empatar esse jogo ou ganhar. Não vamos perder – afirmou Kardec.
Segundo o executivo, com a tecnologia de produção do etanol de celulose é possível triplicar a produção do combustível de cana-de-açucar no Brasil, sem aumentar a área plantada.
Kardec lembrou que a Petrobras Biocombustível é uma empresa nova, com apenas seis meses de existência, mas que já nasceu grande porque assumiu os ativos da Petrobras nessa área.
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Ele lembrou que o objetivo da companhia não é realizar qualquer privatização do setor de produção de álcool mas sim atuar na comercialização e pesquisa do biocombustível.
Fonte: Estadão