Com a paralisação do Porto de Itajaí em novembro de 2008 e a retomada parcial das atividades desde então, o maior terminal de SC deixou de movimentar 25 mil contêineres por mês, um prejuízo mensal de R$ 40 milhões.
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Passados oito meses da catástrofe e com o dobro do tempo pela frente até que os dois berços destruídos voltem a operar, o rombo deve chegar a R$ 640 milhões. Mas alguém está ganhando com isso.
Apenas o Porto de Paranaguá (PR) abocanhou entre 10 mil e 12 mil contêineres por mês com o redirecionamento das cargas de Itajaí, um ganho de R$ 19,2 milhões. O terminal paranaense teve incremento de 20% na sua movimentação, ignorando as quedas resultantes da crise econômica internacional.
Os outros terminais do Estado também se beneficiaram com a situação, embora o volume maior de cargas tenha sido redirecionado para Imbituba e São Francisco do Sul no período imediatamente após a enchente que destruiu parte do cais do Porto de Itajaí e assoreou o Rio Itajaí-Açu.
Dividindo a bacia de evolução com os mesmos problemas de calado, o terminal privado Portonave conseguiu angariar alguns clientes de Itajaí.
Com a dragagem, ainda que não totalmente terminada, a Portonave recuperou, em julho, os patamares de movimentação de antes da enchente. Além disso, elevou o número de navios atracados em 30%, embora as embarcações ainda entrem e saiam do canal com menos carga porque o trabalho de dragagem não foi concluído.
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Estamos buscando uma solução para o calado. Em setembro, reiniciam-se os trabalhos, e, em 15 ou 20 dias, teremos restabelecido o calado. Mas nossos ganhos não são apenas pela migração de Itajaí. A condição de mercado é outra, a disputa não se dá apenas com Itajaí. Temos competição com Imbituba e São Francisco, pois ambos estão se modernizando – explica Osmari Castilho Ribas, superintendente da empresa.
Burocracia emperra obras nos berços
O Porto de Itajaí está às voltas com problemas burocráticos para conseguir colocar os dois berços destruídos em operações novamente. Na melhor das hipóteses, segundo o superintendente Antônio Ayres dos Santos Jr.
, serão necessários mais oito meses para a conclusão das obras.
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Isso se o TCU (Tribunal de Contas da União) aceitar um aditivo no atual contrato. Mas tanto o TCU quanto a Secretaria Especial dos Portos prometeram agilidade. Mesmo assim, nosso prejuízo mensal é de R$ 40 milhões. O terminal movimentava 35 mil contêineres por mês, agora está fazendo 15 mil, no máximo.
O objetivo do superintendente é garantir a continuidade das obras para que, terminadas, deem a Itajaí as condições necessárias de recuperação de clientes e linhas perdidas. Só assim, aquele que já foi o maior porto de SC em movimentação e o segundo maior do país em cargas conteinerizadas poderá tentar retomar o seu posto.
Principalmente, diante de um cenário de concorrência muito mais acirrada, com a entrada em operações do Porto de Itapoá no ano que vem, e com a conclusão das obras de modernização e ampliação nos terminais de Imbituba e São Francisco, além do crescimento da vizinha Portonave.
Fonte: Estadão