A produção industrial da Índia cresceu ao ritmo mais desacelerado dos últimos 11 meses em setembro passado, após as taxas de juros, as mais altas de uma década no país, terem prejudicado a demanda dos consumidores e a valorização da rúpia ter tornado as exportações indianas menos competitivas.
A produção de fábricas, centrais de serviços públicos e minas da Índia aumentou 6,4% em relação a setembro do ano passado, após ter avançado 10,7% em agosto, disse ontem departamento de estatística do país em Nova Délhi. O resultado ficou abaixo de todas as 15 estimativas obtidas em pesquisa realizada pela Bloomberg News, na qual a mediana das previsões estimava um aumento de 9,2%.
Três anos de alta nos juros na Índia, país que é a segunda economia de maior crescimento entre as principais do mundo, reduziram a demanda por ônibus fabricados pela Tata Motors. e por motocicletas produzidas pela Bajaj Auto. O Reserve Bank of India (o banco central do país) não está disposto a cortar taxas de juros, no momento em que os recursos gerados pelo recorde de investimentos estrangeiros – que fizeram a rúpia registrar a maior valorização do último período de pelo menos 33 anos – ameaçam alimentar a inflação.
“O BC não pode começar a cortar os juros em breve para oferecer respaldo à demanda”, disse N.
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R. Bhanumurthy, economista do Instituto de Crescimento Econômico de Nova Délhi, cuja estimativa de alta de 8,3% para a produção foi a mais precisa em relação aos dados de setembro. “Há um excesso de dinheiro nos bancos e isso é potencialmente inflacionário”.
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O ministro da Fazenda da Índia, Palaniappan Chidambaram, disse que é cedo demais para fazer uma previsão sobre o crescimento do setor industrial com base nesses dados. Ele disse a repórteres em Nova Délhi que os setores industrial e de serviços devem se expandir 10% no atual ano fiscal.
Ontem o Índice Bombay Stock Exchange Sensitive, referencial para o mercado, caiu pelo sexto dia consecutivo, sua mais longa série de recuos do último período de quase cinco anos.
A rúpia também caiu para o menor nível de mais de uma semana.
Fonte: Estadão