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Projeto muda de nome, tem avanço lerdo e pode custar mais de R$ 8,2 bi

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Diversas frentes de trabalho estão procurando agilizar a concretagem dos canais de ligação da obra que, com novo prazo e preço, poderá favorecer uma população da ordem de 12 milhões de pessoas

Embora seja considerada a mais importante iniciativa do governo federal na Política Nacional de Recursos Hídricos, a Transposição do Rio São Francisco, agora chamada de Integração do Rio São Francisco, segue morosa, não deve operar antes de 2015 e quase dobrou seu custo inicial, que era de R$ 4,5 bilhões

Nildo Carlos Oliveira

 

O governo até que tem se esforçado para mostrar serviço. Reconheceu que antes de 2011 a gestão era falha, não costurava as pontas soltas dos projetos executivos ao longo dos 470 km de obra linear e que, quando uma frente avançava, outra ficava para trás, por motivos diversos. Ou seja, uma obra pública típica.

O conjunto dos trabalhos complicou-se mesmo em 2010. O Ministério de Integração Nacional argumenta que os atrasos ocorreram “pela complexidade e necessidade de executar trabalhos não contemplados nos contratos de então, exigidos pela distância entre canais, pela diversidade de tipos litológicos (terrenos arenosos e pedregosos) e pela variação de intempéries”.

Ele quis dizer que havia, nesse caso, alternância de tempos secos com períodos chuvosos, ocorrências que fizeram os trabalhos se arrastar, devagar, quase parando, ao longo de sete anos. Por causa disso, ele adotou uma decisão: mandou introduzir aperfeiçoamentos no sistema de gerenciamento, estabeleceu novo modelo de licitação e contratação e passou a apertar o monitoramento nos seis trechos de obras, que passaram a ser chamados de Metas 1N, 2N, 3N, 1L, 2L e 3L, qualificando, assim, as divisões no eixo Norte e no eixo Leste. Agora, portanto, segundo assessores do ministério, “a coisa vai”.

 A distribuição das obras, na atual fase em que o Ministério informa terem sido concluídos 70% dos serviços, é a seguinte:

• Meta 1L. Compreende a captação no reservatório de Itaparica até o reservatório Areias, ambos em Floresta (PE). É uma meta piloto para testes do sistema de operação. A meta 1L apresentaria 93% de conclusão.

• Meta 2L (167km). Começa na saída do reservatório Areias, em Floresta (PE), e segue até o reservatório Barro Branco, em Custódia, também em Pernambuco. A Meta L2 teria 65% dos serviços executados. Eles se desenvolvem nos municípios de Floresta, Custódia e Betânia, todos naquele Estado.

• Meta 1N (140 km). Vai da captação do rio São Francisco, no município de Cabrobó (PE), até o reservatório de Jati, no Ceará. Essa meta estaria com 71,1% dos serviços em andamento. Os trabalhos seguem 24 horas por dia. As obras passam pelos municípios de Cabrobó, Terra Nova, Salgueiro e Verdejante (PE) e seguem até Penaforte (CE).

• Meta 2N (39 km). Começa no reservatório Jati (CE) e desemboca no reservatório Boi II, no município de Brejo Santo (CE). Esta meta apresenta 29,1% de execução, segundo o ministério. Os trabalhos se desenvolvem ininterruptamente nas 24 horas do dia. O trecho passa pelos municípios de Jati, Brejo Santo e Mauriti, em território cearense.

• Meta 3N (81 km). Estende-se do reservatório Boi II, em Brejo Santo (CE), até o reservatório Engenheiro Ávidos, no município de Cajazeiras (PB). Esta meta apresenta 59,3% de execução. O trecho alcança os municípios de Brejo Santo, Mauriti e Barro, no Ceará, avançando para Monte Horebe, São José de Piranhas e Cajazeiras, no Estado da Paraíba.

 

Segurança hídrica

O Ministério de Integração Nacional informa que a transposição deve garantir segurança hídrica para 390 municípios do Nordeste Setentrional. As bacias a serem favorecidas pelas águas do velho Chico serão: Brígida, Terra Nova, Pajeú, Moxotó e bacias do Agreste, em Pernambuco; Jaguaribe e Metropolitanas, no Ceará; Apodi e Piranhas-Açu, no Rio Grande do Norte; Paraíba e Piranhas, na Paraíba.

Essas bacias, segundo dados do ministério, têm uma oferta hídrica per capita muito inferior à considerada ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU), que é de 1.500m³/hab/ano. A disponibilidade no Nordeste Setentrional por habitante ao ano é de 450m³, em média.

“Por isso, esse empreendimento, além de recuperar 23 açudes, está construindo 27 reservatórios que funcionarão como pulmões de água para os sistemas de abastecimento do agreste, fornecendo 6 m³ por segundo”, afirma.

Em razão das críticas à transposição – agora chamada de integração – o ministério relaciona várias obras semelhantes no mundo: o Projeto Colorado-Big Thompson, nos Estados Unidos, que abrange um conjunto de 12 reservatórios, 56 km de túneis e 153 km de canais que transpõem as águas do rio Colorado, a oeste das Montanhas Rochosas, para sua vertente leste rumo ao rio Big Thompson; o sistema hidrelétrico das montanhas Snow, na Austrália; a transposição Tejo-Segura, na Espanha, e o projeto do canal El-Salaam, no Egito, entre outras obras.

transposição do Rio São Francisco

Obras e Empresas

Meta 1L e Meta 2L

Consórcio São Francisco, formado pelas empresas S. A. Paulista
e Somague

Meta 2L, que corresponde ao antigo lote 10

EMSA e Mendes Júnior

Meta 3L

Consórcio Bacia do São Francisco, formado pelas empresas
S. A. Paulista e FBS Construtora

Supervisão das obras
do Eixo Leste

Consórcio formado pelas empr
esas Ecoplan, Techne e Skil

Meta 1N

Mendes Júnior

Meta 1N, englobando
os lotes 1 e 2

Conta com os serviços
do Consórcio Águas do São Francisco, formado pelas empresas
S. A. Paulista, Carioca
e Serveng-Civilsan

Meta 2N

Serveng

Meta 3N

Queiroz Galvão

Meta 3N, que corresponde ao lote 14

Construcap, Toniolo, Busnello
e Ferreira Guedes

Supervisão das obras
do Eixo Norte

Engevix, Quanta Engenharia
e Magna Engenharia

 

Nordeste recebe novo centro comercial

Fazendo o uso de tecnologia de construção de pré-fabricados, o RioMar Shopping, em Fortaleza (CE), foi erguido em menos de um ano e meio (17 meses). Com investimento de R$ 600 milhões e 307 mil m² de área construída, será o maior centro de compras do Nordeste e o segundo maior do Brasil. O empreendimento, o 12º shopping center do Grupo JCPM no Brasil, teve as obras realizadas pela T&A Pré-Fabricados.

As peças de concreto foram produzidas nas duas fábricas de Maracanaú (CE) e na unidade industrial de Igarassu (PE). O empreendimento utilizou 35 mil m³ de concreto em 807 pilares de até 23 m de altura, 4.586 vigas (algumas chegando a 18 m de comprimento na área do cinema), 16.746 lajes alveolares, além de 384 painéis de fechamento.

“A escolha de um processo construtivo industrializado é essencial para uma obra de varejo e, por isso, a nossa tecnologia tem sido largamente utilizada para a construção de shoppings centers em todo o país, já que ela chega a reduzir em até 30% o tempo médio de construção quando comparado ao sistema convencional de concreto moldado no local”, afirma o presidente da T&A, José Almeida.

Para que os prazos pudessem ser cumpridos, a T&A instalou uma nova fábrica em Fortaleza. Com capacidade para produzir 10 mil m² de lajes por mês, o parque fabril produziu exclusivamente para a obra do RioMar durante todo o ano de 2013.

Fonte: Revista O Empreiteiro


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