Quilombolas de MT recebem R$ 2,5 mi em obras de saneamento

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A Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde em Mato Grosso (Core/MT), com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC/Funasa) está implantando e ampliando a rede de água e Melhorias Sanitárias Domiciliares (MSD) em 12 Comunidades Quilombolas certificadas pela Fundação Palmares, nos municípios de Poconé (10) e Acorizal (02). Serão favorecidas 1.034 famílias, aproximadamente 4.700 pessoas, com recursos que ultrapassam R$ 2,5 milhões.

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Em Poconé, ao sul de Cuiabá, os investimentos em MSD (banheiros) para dez Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Jejum, Capão Verde, Morrinho, Pantanalzinho, Boi de Carro, Nossa Senhora Aparecida de Chumbo, Campina de Pedra, Rodeio, São Benedito, Laranjal) são de mais de R$ 505 milhões, contemplando 130 famílias – cerca de 550 pessoas.

Além de melhorias sanitárias, a Core/MT investe também mais de R$ 1,1 milhão no abastecimento de água para 502 famílias destas comunidades, melhorando a qualidade da higiene e saúde de mais de duas mil pessoas.

No município de Acorizal, o PAC/Funasa está investindo quase R$ 1 milhão em saneamento básico nas comunidades Quilombolas Aldeia e Baús, onde residem mais de 2.100 pessoas.

Dona Libânia Maria tem hoje 92 anos e mora desde criança na Comunidade Baús, que fica a dez quilômetros de Acorizal. Cercada de árvores frutíferas e casas bem próximas umas das outras, ela criou a filha Leocádia Franco (62 anos) sem água encanada ou banheiro.

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Baús têm mais de 100 anos, mas fossa séptica para evitar a contaminação do lençol freático e um banheiro de verdade, com sanitário e pia chegaram há pouco tempo, graças à aplicação dos recursos do PAC/Funasa. “Me orgulho de ser descendente de quilombolas e ver que, hoje, o lugar onde nasci tem a estrutura de saúde necessária. Minha mãe está muito doente pela própria idade, mas ainda pode usufruir das melhorias”, ressaltou Leocádia.

Na casa ao lado, o vizinho Ezair Severino de Arruda (42) ajuda a construir a fossa que vai receber os dejetos de sua casa.

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Ezair também nasceu em Baús, casou-se e teve dois filhos. “Meus filhos vão crescer com mais conforto e em condições melhores de saúde”, ressaltou o quilombola matogrossense.

“Quando atendemos essas comunidades antigas com ações básicas de saneamento percebemos o quanto há para ser feito ainda pelas condições de saúde de quem vive fora dos municípios”, comentou o coordenador regional da Funasa no Mato Grosso, Marco Antônio Stangherlin.

Fonte: Estadão


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